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Festa do Espírito Santo ou do Bodo regressa ao Sardoal

29/05/2017 às 00:00

A vila de Sardoal recebe no próximo dia 4 de junho, a Festa do Espírito Santo (ou do Bodo), uma das mais antigas manifestações religiosas do concelho.

A Festa do Espírito Santo é organizada pela Câmara Municipal de Sardoal e pela Paróquia de São Tiago e São Mateus, contando com o apoio da Santa Casa da Misericórdia, Juntas de Freguesia do concelho, Bombeiros Municipais, Guarda Nacional Republicana e associações concelhias.

Segundo nota à imprensa do Município, a Festa do Espírito Santo (ou do Bodo) realiza-se 50 dias após a Páscoa e integra uma missa ao ar livre, realizada na Praça da República, pelas 10h00, com Guarda de Honra prestada pelos Bombeiros Municipais e pela Filarmónica União Sardoalense.

Finda a missa, pelas 11h00, terá lugar a procissão até ao Convento de Santa Maria da Caridade. Nesta Procissão participam vinte jovens vestidas de branco, enquanto símbolo de pureza, que transportam à cabeça os tabuleiros com o pão benzido na eucaristia. As jovens diferenciam-se pelas cintas coloridas que envergam, existindo quatro cores, uma por cada freguesia do concelho. Outros figurantes envergam trajes usados no Sardoal, em finais do século XIX, ocasião em que as festividades se realizavam com grande imponência e vasta participação do povo, também integram o cortejo, pode ler-se na mesma nota.

A procissão culmina com um almoço convívio no Largo do Convento de Santa Maria da Caridade e conta com a atuação da Filarmónica União Sardoalense.

A Festa do Bodo foi retomada em 2015, enquadrando-se na estratégia do Município sardoalense de preservar as tradições concelhias. O evento é assumido pelo atual executivo como importante pilar na estratégia de desenvolvimento do Turismo, em particular do Turismo Religioso e, subsequente, desenvolvimento socioeconómico do concelho.

A realização desta festa remonta a um passado longínquo, sabendo-se que já se realizava antes de 1470. Em 1935 sofreu um interregno, tendo sido retomada pela Câmara Municipal e pela Paróquia em 1995, numa perspetiva mais vasta, moderna e de defesa dos valores culturais do concelho, mas por motivos vários voltou a ser interrompida em 2008, finaliza a informação.

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