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Sardoal: Casa Grande e Externato Rainha Santa Isabel representam investimento privado de 4ME

25/07/2016 às 00:00

"Casa Grande"

Miguel Borges, presidente da CM de Sardoal, disse à Antena Livre que foi aprovada na última Assembleia Municipal uma adenda ao protocolo que prevê a cedência da Biblioteca Municipal para ampliação de um Hotel de Charme que a autarquia quer ver nascer na designada “Casa Grande”.

“Na última Assembleia foi aprovada uma adenda ao protocolo inicial que visa a cedência do espaço onde hoje se encontra a Biblioteca Municipal. Em contrapartida o promotor recupera o antigo Externato Santa Isabel e ali será colocada a Biblioteca”, explicou o autarca à AL.

Recorde-se que a “Casa Grande ou dos Almeida” foi entregue a um investidor privado para ser transformada num “hotel de charme”. A cedência do edifício, por um período de 50 anos, à empresa Marimi, Sociedade de Gestão Hoteleira, SA., está a aguardar aprovação e está em fase de avaliação junto Direção Geral do Património Cultural, sendo este um imóvel classificado de Interesse Nacional.

Segundo o autarca sardoalense, neste momento, o promotor ainda está a realizar uma candidatura a fundos comunitários para proceder ao investimento de 4 ME na recuperação dos dois imóveis.

 “Um investimento global de 4 ME, quase na totalidade privado, em que os encargos que a autarquia tem são questões de pormenor. Com este investimento temos a recuperação de dois imóveis, disponibilizando por um lado um equipamento, que a nossa região não tem, que é um hotel de charme com 42 quartos e uma nova biblioteca, dando-lhe outras condições”, afirmou Miguel Borges.

“A nossa biblioteca tem grandes problemas de mobilidade, era uma antiga casa de habitação, constituída por muitas salas e salinhas, muitos desníveis e escadas e assim podemos ter uma outra com outra qualidade,” acrescentou o presidente.

O projeto do Hotel de Charme prevê a recuperação, ampliação e adaptação do edifício, num hotel com 42 quartos, piscina interior e exterior, sala de eventos, SPA, restaurante e áreas de lazer e bem-estar.

Sobre o tempo duradouro que o projeto está a levar, o presidente da Câmara disse que este “ tempo era necessário por várias razões, porque temos um edifício classificado e, como tal, há regras rigorosas de intervenção neste edifício, que obrigam a um conjunto de estudos prévios, desde de história de arte, de arqueologia... Esses estudos foram feitos ao longo deste tempo, ou seja, nada esteve parado. Esta alteração ao protocolo fez com tivéssemos de obter uma autorização da Direção Geral das Bibliotecas e do Livro e uma visita dos seus técnicos, onde lhes foi dado a conhecer o novo local da biblioteca, e tivemos de aguardar essa mesma autorização.”

“Até ao final do ano esperemos que as obras comecem,” finalizou.

 

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