Ascende a 1.523.625,00 € o valor da reabilitação do edifício do Cineteatro São Pedro, que desde dezembro do ano passado é propriedade do Município de Abrantes.
Em comunicado, a autarquia explica que a intervenção prevista incide na reabilitação do espaço exterior, interior e envolvente.
O Projeto Base/Anteprojeto de “Restauro, Reabilitação, Remodelação e Ampliação do edifício do Cineteatro São Pedro”, foi desenvolvido pela sociedade comercial “Modo Arquitectos Associados LDA.” e foi aprovado pelo executivo esta terça-feira, 4 de agosto.
Em detalhe, a proposta inclui uma ampliação “em terreno contíguo, de modo a garantir uma melhor acessibilidade ao edifício, nomeadamente, para cargas e descargas e para garantir mais uma saída de emergência”.
Prevê também a ampliação do palco. Além dos camarins localizados no piso 0, o projeto prevê “a construção de novos camarins ao nível do piso menos 1, de forma a criar condições para diversos tipos de espetáculos. As escadas de acesso à teia serão reconstruídas e irá ser instalado um monta-cargas de apoio ao palco”.
Salienta o Município que a plateia será remodelada e terá um novo perfil de inclinação, cadeiras novas, o sistema climatização da sala (AVAC) passará a ser feito pelo pavimento, “de modo a ter uma melhor rentabilidade e melhor conforto aos utentes do espaço e incluirá tratamento acústico das paredes e restauro do teto falso”.
A régie irá ser instalada no 2.º balcão, trazendo a bancada de controlo de som para dentro do auditório, de modo a reunir as melhores condições técnicas.
O Presidente da Câmara recordou a importância da decisão política de aquisição do edifício à Sociedade Iniciativas de Abrantes Lda., por forma a devolver o Cineteatro à população, assumindo este dossiê como “prioritário”.
Sobre a fase agora em desenvolvimento, Manuel Jorge Valamatos sublinhou que o projeto “está a ser trabalhado por pessoas que conhecem bem o Cineteatro S. Pedro, que estiveram envolvidas noutros momentos da sua reabilitação e que conhecem a sua história”.
O presidente da Câmara destacou o facto de “estarmos a fazer um grande investimento público” para colocar este equipamento cultural de promoção e difusão de atividades culturais e artísticas, ao serviço da comunidade abrantina e da região.
Para a concretização da obra será necessário recorrer a fundos comunitários.
“Nos termos da legislação aplicável em vigor, a aprovação final do Projeto Base está condicionado à obtenção de pareceres favoráveis de entidades externas, entre as quais a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e a Inspeção Geral das Atividades Culturais(IGAC)”, explica o Município, dando conta de que só depois é que se avançará para o Projeto de Execução (projeto definitivo) que poderá ser alvo de alterações ou ajustes ao projeto base.