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A Igreja de Santa Maria do Castelo foi esta segunda-feira, ao final da tarde, o palco para a entrega dos três primeiros prémios do Concurso Internacional de Ideias lançado pela Câmara de Abrantes e pela Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos (OASRS).
Um momento que teve como objetivo apresentar a requalificação e valorização previstas para o Castelo, através da criação de programas para fins lúdicos, culturais e turísticos.
Maria do Céu Albuquerque, presidente da CMA, explicou que o projeto de requalificação “não é nenhuma revolução. São pequenas intervenções que sejam exequíveis e portanto que se atirem para montantes que as tornem realizáveis. Que do ponto de vista da manutenção também tenham as mesmas caraterísticas, mas que permitam isto que acabei de mencionar que é uma melhor fruição, apropriação do espaço público, e depois a valorização cultural e turística deste imóvel”.
Sobre a proposta ganhadora, a autarca referiu que se trata de “um ‘masterplan’ de uma equipa de jovens arquitetos madrilenos, que estudaram e viram à Abrantes. Que conheceram não só o nosso património, mas que estudaram as nossas iniciativas e que com isso puderam fazer este ‘masterplan’ de forma tão interessante que veio a ser valorizado pelo júri como o prémio ganhador”.
No que diz respeito ao interesse internacional pelo concurso, a presidente disse que “foi uma surpresa. O processo é feito sem se conhecer a proveniência das propostas apresentadas e só no final depois de estar redigido o texto que dá a vitória e que premeia o 2º e 3º classificados é que soubemos que era uma proposta espanhola. Claramente que ficámos satisfeitos com esse facto do interesse internacional neste projeto, neste nosso território”.
A proposta coordenada pela arquiteta Laura Bacete Cebrián, membro do Colégio Oficial de Arquitetos de Madrid, foi a primeira classificada. A proposta vencedora “estabelece cenários de reativação do Castelo, definindo uma estratégia de intervenção criando condições para um potencial desenvolvimento de novas valências, apresentando também uma investigação sobre a vida cultural da cidade que fundamenta as opções programáticas tomadas”, numa lógica de complementaridade com todas as intervenções que estão previstas fazer no centro histórico, no âmbito da regeneração urbana.
O 2º prémio foi atribuído à KWY Arquitectura, Unipessoal Lda e o 3º prémio à equipa Girão Lima Arquitectos + Arq. Miguel Cruz de Carvalho.
A iniciativa contou com a atribuição de três prémios: o vencedor recebeu 5.000 euros, o segundo premiado 1.500 euros e o terceiro 1.000 euros.
O júri foi constituído pelo arquitecto italiano Walter Angonese, indicado pela Ordem, pela presidente da Câmara, Maria do Céu Albuquerque, e pelo arquitecto João Carlos dos Santos, subdirector-geral da DGPC, indicado pela autarquia.
Foram apresentados 12 projetos que podem ser vistos pelo público em geral numa exposição que está patente na Igreja de Santa Maria do Castelo.
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Crédito:CMA
