Piedade Mourisco, de 86 anos, está desaparecida desde o último domingo, dia 3 de maio.
Neste momento decorrem buscas pela idosa feitas pela GNR, pela Proteção Civil Municipal e pelos Bombeiros.
Residente em Barrada, na União de Freguesias de S. Facundo e Vale das Mós, a senhora foi vista pela última vez pelas 20h30, conforme avançou à Antena Livre o presidente desta União de Freguesias, António Campos.
“A senhora tem uma filha que vive no Barreiro e segundo o relato da filha, ela tinha-lhe ligado a dizer que vinha aqui a São Facundo, à junta”, explica António Campos que conta que depois das 20h30 de domingo “as vizinhas não se aperceberam da presença da senhora ali, foram lá a casa e estava aberta e depois ligaram à filha” que durante a noite tentou, sem sucesso, ligar para o telefone fixo da mãe.
António Campos explica uma das versões que existem sobre o desaparecimento da senhora
Posto isto, na segunda-feira de manhã, a filha da idosa desaparecida entrou em contacto com a junta de freguesia no sentido de confirmar que Piedade Mourisco lá tinha ido.
“Nós dissemos-lhe que não”, respondeu António Campos, que explica que foi a partir daí “que se desenrolou este aparato todo”.
A partir daí, o presidente da União de Freguesias contactou com a GNR e com a Proteção Civil Municipal a dar conta do desaparecimento da idosa.
António Campos disse à Antena Livre que há também populares a tentar ajudar na procura por esta senhora, dando indicações às autoridades acerca “dos itinerários mais usados pela senhora. Já batemos aquela parte toda na zona da Barrada”, atualizou.
No entanto, o responsável da junta de freguesia disse também que há a informação de que a senhora tenha sido vista ontem [segunda-feira], pelas 19h30, na sede de concelho, ou seja, em Abrantes, “a subir para o hospital, ao lado do cemitério”.
António Campos, presidente da União de Freguesias de S. Facundo e Vale das Mós, explica onde estão a ser feitas buscas por esta idosa
António Campos diz que é comum a senhora ser vista a dirigir-se a pé “pelo menos duas vezes ao mês” até ao cemitério de São Facundo, onde está sepultado o irmão da senhora, antigo militar que faleceu num acidente de viação.
“Eu quando a via aqui dizia-lhe que ela já não estava em condições de andar por aqui e ela dizia ‘assim é que me sinto bem’ e ela continuava sempre, sempre. Agora quando surgiu este problema do Covid, fui lá pessoalmente com o funcionário da junta [para sensibilizar para não sair de casa], e a preocupação dela era o cemitério”, conta o autarca.
Informações acerca do paradeiro desta senhora devem ser transmitidas às autoridades.