O presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, congratula-se com “o passo decisivo” para o início das obras de requalificação e ampliação do serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade Hospitalar de Abrantes. O visto do Tribunal de Contas que permite o desbloqueio da consignação da empreitada foi anunciado pela Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Tejo no final da semana passada.
De acordo com uma nota do Município, Manuel Jorge Valamatos salienta “a importância vital” desta obra para o fluxo dos doentes, do concelho de Abrantes, do Médio Tejo e da vasta área geográfica (11 concelhos) que esta grande urgência hospitalar serve. O autarca ressalva ainda a expetativa inerente da melhoria das condições de trabalho dos profissionais de saúde, expressando “sincera gratidão pelo esforço adicional” no serviço prestado aos utentes.
Ainda na mesma nota é referido que com objetivo de acompanhar as dinâmicas de valorização a que a unidade hospitalar tem assistido, a Câmara Municipal tem preparado um projeto para a construção de rotunda junto ao Hospital, dignificando toda a zona evolvente. Esta intervenção, já prevista no Plano de Urbanização de Abrantes (PUA), pretende anular os constrangimentos de trânsito e facilitar as condições de circulação, de acessibilidade e de estacionamento junto ao Hospital e no acesso ao Centro Histórico de Abrantes, nomeadamente: Esplanada 1.º de Maio; Mercado Municipal; Unidade de Saúde Familiar; Loja de Cidadão e a toda a área de comércio tradicional. Só não é referido quando é que esta intervenção será lançada ou se já existe financiamento para a mesma.
A requalificação da urgência do Hospital de Abrantes é da responsabilidade do Estado Central, terá um custo de 3,6 milhões de euros e, de acordo com a ULS Médio Tejo, vai decorrer numa área de intervenção de mais de 1200 metros quadrados, de forma faseada durante o próximo ano e meio.
De acordo com a mesma nota há um objetivo claro, também já manifestado na semana passada à Antena Livre por Casimiro Ramos, de manter o Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica em pleno funcionamento e com o mínimo constrangimento possível durante todo o processo. Ou seja, não está previsto qualquer encerramento dos serviços por causa das obras.