A União de Freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo emitiu um comunicado a dar conta que após diligências feitas por esta Junta e pela Câmara Municipal de Abrantes junto do Banco Santander, “foi possível chegar ao compromisso de manutenção da atual caixa ATM (Multibanco), até que o edifício onde se encontra seja vendido pela instituição bancária”.
Acrescenta ainda que o Município e a União de Freguesias “têm estado em conversações com esta e outras instituições bancárias para a instalação de uma nova caixa ATM, num processo que engloba a definição de uma nova localização que cumpra os necessários requisitos legais, havendo neste momento um princípio de acordo para esta nova localização”.
O comunicado finaliza com a garantia de que “a União de Freguesias de São Miguel e Rossio ao Sul do Tejo e a Câmara Municipal de Abrantes continuarão afincadamente a procurar uma solução que dê resposta às necessidades da população”.
De relembrar que a Caixa Geral de Depósitos retirou a caixa multibanco que tinha a funcionar em Rossio ao Sul do Tejo. Após o encerramento da agência no dia 21 de março de 2016, depois de ali ter funcionado e servido as populações da zona sul do concelho durante cerca de 30 anos, a caixa automática manteve-se em funcionamento até ao dia 19 de janeiro deste ano.
A caixa ATM do Santander é a única que existe atualmente na localidade e está também condicionada pela previsível venda do imóvel onde está instalada.
Em janeiro, questionado pela Antena Livre se a solução poderia passar pela instalação de uma caixa automática na sede da Junta de Freguesia, o presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, não descartou essa hipótese mas acrescentou que “irão surgir várias soluções” e o que importa “é sabermos encontrar as melhores soluções, fazendo com que, quer o Município, quer as Juntas de Freguesia, não tenham que despender muito dos seus orçamentos para responder a estas necessidades e, seguramente, responsabilizar as próprias instituições bancárias que também têm que servir e ter uma intervenção de serviço público. Com a Caixa Geral de Depósitos isso não aconteceu, de todo. Respeitamos a decisão, e estou a falar da CGD em Lisboa, não dos técnicos e das pessoas que aqui trabalham, mas foi uma decisão dos serviços centrais da Caixa Geral de Depósitos que retirou a caixa multibanco para que o imóvel pudesse estar disponível para venda”.
Manuel Jorge Valamatos insistiu que “connosco, não foi possível chegar a um entendimento para encontrarmos uma solução que não penalizasse financeiramente nem a Câmara nem a Junta de Freguesia. Isso não veio a acontecer”.
O presidente da Câmara disse-se, no entanto “esperançado que consigamos encontrar, com outras instituições, uma solução que responsabilize estas instituições bancárias enquanto prestadores de serviços públicos”.
“Tudo faremos para que haja uma caixa multibanco em cada uma das nossas freguesias e é isso que faremos no Rossio ao Sul do Tejo, naturalmente”, garantiu, na altura, o presidente da Câmara.