Apesar de já estar a operacionalizar no terreno, foi formalizada em reunião de Câmara do Executivo de Abrantes esta terça-feira, 23 de agosto, a constituição da segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP) no concelho de Abrantes.
O protocolo foi celebrado entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Abrantes.
Como explicou o presidente da Câmara, Manuel Jorge Valamatos, a autarquia e a ANEPC dividem os custos da EIP em partes iguais, cabendo ao Município a comparticipação de mais de 37 mil euros.
“Esta Equipa já está em plena ação há algum tempo, hoje trouxemos o ato administrativo para aprovação”, começou por dizer Manuel Jorge Valamatos, adiantando que “neste momento, já estamos a trabalhar para conseguir uma terceira EIP”.
O objetivo, segundo o autarca, é reforçar “de forma muito significativa a capacidade operacional da nossa Corporação de Bombeiros” ao qual pretende “dar continuidade muito rapidamente” para continuar a ter um corpo de Bombeiros “capaz e competente”.
A parte do pagamento que cabe ao Município é de 37.332,97 euros anuais, “e é dividido com o Estado”, através da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. Cada uma das partes assume 50% da despesa. Esta é, segundo o autarca, “uma forma bem explícita daquilo que tem sido a nossa vontade de reforçar a operacionalidade dos nossos meios em termos de Proteção Civil”.
Relativamente ao futuro e à possibilidade de surgirem mais Equipas de Intervenção Permanente no concelho de Abrantes, também devido à grande mancha florestal que possui, Manuel Jorge Valamatos não descarta a hipótese mas reforça que “temos vindo a criar e à procura destas Equipas também devido à informação que temos, quer do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, quer da articulação que fazemos com a nossa Associação Humanitária dos Bombeiros. Há aqui um trabalho conjunto e são eles, do ponto de vista técnico, que nos vão apresentando aquilo que são as necessidades para as respostas no território”.