A Câmara de Abrantes “já tem identificados alguns espaços” que, no futuro, poderão vir a tornar-se praias fluviais e aumentar a oferta do concelho.
Devido à existência de muitos quilómetros de margens junto à albufeira do Castelo de Bode, Manuel Jorge Valamatos, presidente da Câmara de Abrantes, assumiu na reunião do Executivo de dia 7 de julho, que “temos intenção de continuar a trabalhar para conseguir, no território novas praias fluviais”. Para além do retomar a atividade no Aquapolis norte, “continuar a olhar para o Castelo de Bode e para os diferentes espaços como possíveis localizações de novas praias fluviais”.
A informação surgiu no seguimento das cerimónias do hastear da Bandeira Azul nas praias de Aldeia do Mato e Fontes, que estão concessionadas e de quem o autarca disse representarem “um papel determinante na qualidade da ação turística e económica”
À margem da reunião de Câmara, Manuel Jorge Valamatos disse à Antena Livre que o objetivo “é aumentar o potencial que temos no Castelo de Bode e temos alguns lugares já identificados que valorizam o número de praias”.
O autarca lembrou que as praias fluviais de Aldeia do Mato e das Fontes “estão muitas vezes sobrelotadas” e que o concelho “tem um plano de água extraordinário, relativamente à sua qualidade, onde não existem os problemas dos parâmetros de análises negativas, pelo contrário, os parâmetros são de grande excelência”.
“O que queremos fazer é conseguir ter, em articulação com o Ministério do Ambiente, mais dois ou três espaços. Valorizar a zona norte do concelho e criar maior diversidade de espaços, sobretudo na altura do verão”, disse Manuel Jorge Valamatos.
Há ainda um outra trabalho “que estamos a fazer com as nossas freguesias, que é o de procurarmos alguns investimentos de piscinas artificiais no nosso território”. O presidente da Câmara referiu que “temos uma piscina na Cidade Desportiva que também está esgotada quase todos os dias e temos uma piscina no Vale das Mós, que embora seja da gestão direta da Junta de Freguesia, é mais um espaço para a comunidade que também tem uma procura muito significativa”.
Manuel Jorge Valamatos disse sentir “que precisamos de fazer mais algum investimento”, reafirmando que é preciso “ir ao encontro de programas, sobretudo europeus, capazes de podermos fazer alguns investimentos nos próximos anos para aumentar a diversidade e o número de equipamentos disponíveis para a nossa comunidade no nosso território”.