Na reunião do Executivo da Câmara de Constância, realizada na segunda-feira, 4 de janeiro, a vereadora da oposição, Júlia Amorim, questionou o presidente sobre se já havia novo concessionário do Parque de Campismo, por ter visto algumas ações de limpeza no espaço. “O que perguntamos tem haver com a concessão do Parque de Campismo, se já há um novo concessionário ou não, mas penso que já andam a fazer limpezas, não sei se é o antigo ou o novo, presumo que não seja o antigo...”
Sérgio Oliveira, presidente da Câmara, confirmou que há um novo concessionário que pretende abrir o Parque no próximo mês de abril.
“Relativamente à questão do Parque de Campismo, efetivamente houve um procedimento de concurso público e há um novo concessionário. Já andam a fazer os trabalhos de limpeza e o mesmo prevê abrir o Parque de Campismo em abril”. O presidente não tinha presente o nome da empresa mas explicou que o novo concessionário “é o senhor que há algum tempo explora o Parque de Campismo junto à Barragem de Castelo de Bode. Ernesto Damião é o nome do senhor, mas quando concorreu foi com o nome da empresa”, explicou Sérgio Oliveira.
Júlia Amorim questionou ainda o presidente acerca dos critérios de atribuição das casas da Câmara e qual o ponto de situação acerca das que estão livres.
“Uma outra questão prende-se com as casas que são património da Câmara, que normalmente são alugadas a custos controlados ou com rendas acessíveis, tenho-me apercebido ao longo destes últimos anos que têm sido alojadas algumas famílias e quero tentar perceber qual é o critério e saber se aquelas que ainda estão livres se se prevê colocar a concurso público ou no mercado de arrendamento?
O presidente da Câmara referiu que existem duas casas livres, mas que irão precisar de obras para terem as condições de habitabilidade.
Sérgio Oliveira explicou que “relativamente às casas que são património da Câmara, há algumas famílias que têm sido alojadas, e o critério tem sido, nomeadamente em uma ou duas, com fundamento em crime de violência doméstica, pelo menos duas famílias foram com base nesse critério. Outra família foi por estarem numa casa à renda e ficaram sem sítio para poderem ficar. Foi uma situação de urgência e é uma situação provisória, portanto, até encontrarem uma solução”.
Quanto às outras casas que não estão ocupadas, o autarca disse “que neste momento penso que são duas - para além de uma que temos preparada para uma situação de urgência - precisam de levar obras de reabilitação para depois serem colocadas também a concurso. O ponto de situação das casas da Câmara Municipal e dos apartamentos é este”.