O primeiro-ministro disse hoje, no Sardoal (Santarém), que é preciso “ter consciência de que o fogo é um risco e um risco que está presente e que não vai desaparecer”.
António Costa falava aos jornalistas durante um exercício realizado na aldeia de Santa Clara, na freguesia de Alcaravela, Sardoal, no âmbito do programa Aldeia Segura, o qual considerou “um trabalho muito importante” desenvolvido pelas autarquias, em colaboração com bombeiros e forças de segurança, que permite garantir a segurança das populações em caso de incêndio.
Para o primeiro-ministro, é preciso que o país esteja preparado “de diversas formas para enfrentar esse risco”.
António Costa lembrou que, de manhã, contactou, no concelho de Mação, também no distrito de Santarém, com diversas formas de prevenir os incêndios rurais, dando os exemplos dos programas de alteração da paisagem e das faixas de contenção.
À tarde, depois de uma ação de sensibilização do programa “A Raposa Chama”, com alunos dos 3.º e 4º anos e do ensino secundário, na Escola Básica e Secundária Judite Andrade, António Costa assistiu a um simulacro do plano de evacuação em Santa Clara, no âmbito do programa Aldeia Segura, com alerta e concentração da população na sede da Junta de Freguesia, e a uma ação de fiscalização à limpeza de terrenos por parte da GNR.
“Para além do combate direto às chamas, a prioridade tem de ser a proteção das pessoas. Isso é absolutamente fundamental e é por isso que o programa Aldeia Segura é essencial”, afirmou.
Primeiro-ministro, António Costa
Segundo o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, que acompanhou António Costa, existem no país mais de 2.300 Aldeias Seguras, tendo o distrito de Santarém 246 e o Sardoal 38.
Para o presidente da Câmara do Sardoal, Miguel Borges (PSD), estes programas “são muito importantes para a proteção das pessoas, para que tudo se faça com tempo e segurança”.
Lusa
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