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ULS Médio Tejo: Gripe A é a principal causa dos internamentos no Hospital de Abrantes

4/01/2024 às 16:59

O Hospital de Abrantes, da Unidade Local de Saúde (ULS) Médio Tejo, atingiu nesta quarta-feira, dia 3 de janeiro, o limite da capacidade de internamento em cuidados intensivos, “com 80% dos casos a dever-se a infeções respiratórias”, indicou à Lusa fonte oficial da ULS.

“A Unidade de Cuidados Intensivos de Abrantes atingiu hoje o limite da sua capacidade, estando 10 das 12 camas ocupadas com doentes com gripe A”, indicou a mesma fonte, acrescentando que “todos eles estão ventilados” por “insuficiência respiratória grave”.

A média de idades dos doentes em cuidados intensivos era de 55 anos, tendo os pacientes internados entre 42 e 72 anos, informou à Lusa a ULS Médio Tejo.

Já hoje o diretor do Serviço de Urgência do Hospital de Abrantes, pertencente à ULS do Médio Tejo, dizia ao canal de televisão SIC que a “gripe A está a ser extremamente complicada e a colocar sob grande pressão, quer o Serviço de Urgência, quer os serviços de internamento, nomeadamente Medicina Intensiva, pela gravidade e pela jovialidade dos doentes” que acabam por criar aos profissionais de saúde outro tipo de preocupações.

Nuno Catorze, diretor do Serviço de Urgência, confirmo que os doentes internados com gripe A são muito mais jovens e com outras comorbilidades e outras doenças crónicas, “mas que pelo facto de termos uma taxa de não vacinação de 85%, que e extremamente elevada, isso acarreta depois quadros de insuficiência respiratória grave com necessidade de cuidados intensivos e de outro tipo de cuidados que muitas vezes sobrecarregam os serviços.”

O médico intensivista confirmou que já houve mortes por causa da gripe A. “São doentes que, pela sua fragilidade, acabam por não resistir às complicações causadas pelos vírus."

Nuno Catorze indicou que as medidas preventivas para evitar contaminação com a gripe A são as mesmas da Covid: evitar ajuntamentos sociais, utilizar o distanciamento, as máscaras e acima de tudo cumprir os planos de vacinação.

De notar que o Médio Tejo tem uma das taxas mais elevadas de não vacinação, são 85% dos utentes que não quiseram ou não foram tomar a vacina da gripe.

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