Terminaram esta manhã as Jornadas Sociais e da Saúde no Edifício Pirâmide, em Abrantes.
Num dia dedicado ao parto e à maternidade e também ao envelhecimento ativo e cuidados paliativos, na sessão de abertura, Manuel Jorge Valamatos, presidente da Câmara de Abrantes deu as boas-vindas a uma sala novamente cheia.
“Estas jornadas demonstram o compromisso que Abrantes tem com a área social e da saúde, tendo sempre presente uma perspetiva integrada entre estas duas, com vista à melhoria da qualidade de vida das nossas pessoas”, começou por referir o autarca. Manuel Jorge Valamatos destacou que a qualidade de vida não se deve apenas à ausência de doenças, “mas também a promoção de ambientes sociais favoráveis, a inclusão de todos os estratos sociais na vida comunitária, a equidade no acesso aos mais diversos serviços ou a promoção de estilos de vida saudáveis”.
Para o presidente da Câmara de Abrantes, “estas jornadas são uma oportunidade também para identificar soluções, colaborar e construir ações que conduzam a uma transformação positiva. Que todos possam, durante estes dias, sair inspirados e determinados a implementar mudanças positivas, nas nossas vidas, nas nossas organizações”.
Manuel Jorge Valamos
Também o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo marcou presença nestas Jornadas hoje mais dedicadas ao tema da Saúde. Casimiro Ramos admitiu que “vivemos momentos muito complexos, como todos sabem, e principalmente porque parece que há sempre qualquer coisa a puxar para baixo”. Em relação às Jornadas, referiu-se a “momentos em que se discute a saúde do ponto de vista positivo, partilhando experiências” e são estes que “dão força a todos os nossos profissionais” porque “puxar para cima é uma coisa que ajuda, que motiva”. Lembrou que “o trabalho pela saúde não é só dos profissionais de saúde, é também de nós enquanto cidadãos, a cada momento, por aquilo que fazemos (...) porque há atos que nós praticamos e nos colocamos muitas vezes em risco”. Por outro lado, as Jornadas Sociais e da Saúde valem pelo “contributo que damos, de ideias, de propostas e de trabalho em conjunto porque, de facto, não é o trabalho só de alguns”.
E como o primeiro painel deste segundo dia de Jornadas se iria debruçar sobre o as questões do parto e da parentalidade, Casimiro Ramos destacou o trabalho feito na maternidade do Hospital de Abrantes, que é o único no país, dos hospitais públicos, que dá aos pais um curso de preparação para o parto. Nos hospitais privados, custa mais de mil euros.
Casimiro Ramos
Ponto de situação nas Urgências do Centro Hospitalar do Médio Tejo
Numa altura em que as urgências dos hospitais do SNS vivem momentos conturbados, com encerramento de serviços e especialidades, Casimiro Ramos fez um ponto de situação do momento no Centro Hospitalar do Médio Tejo. Só com o encerramento de blocos de partos, há alturas em que entre Coimbra e o Hospital de Santa Maria em Lisboa, Abrantes é a única maternidade a funcionar. Por isso, este ano já se bateram todos os recordes de partos no Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Casimiro Ramos sobre a situação das Urgências no CHMT
Situação que não é fácil nas urgências mas que está controlada, para já, segundo Casimiro Ramos, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
As Jornadas Sociais e da Saúde dedicaram-se ontem aos projetos sociais, nacionais e de Abrantes, e terminaram hoje com uma manhã dedicadas à paternidade e aos cuidados de saúde aos mais idosos.
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