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Mação: Governo atribui equipa de sapadores florestais à Aflomação

3/08/2017 às 00:00

Luís Capoulas Santos, ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, participou hoje na cerimónia de assinatura dos contratos de formalização das novas equipas de Sapadores Florestais.

Estas equipas foram constituídas no âmbito do compromisso assumido para a Reforma da Floresta. O evento teve lugar em Oliveira do Hospital, esta tarde, no interior da primeira ZIF – Zona de Intervenção Florestal criada no País, uma área gerida pela Caule – Associação Florestal da Beira Serra, essencialmente vocacionada para a produção de pinheiro.

O primeiro-ministro António Costa presidiu a esta cerimónia, na qual foram entregues 20 viaturas às equipas de Sapadores Florestais.

O Município de Mação foi um dos concelhos abrangidos, vendo ser atribuída uma equipa de sapadores à Aflomação - Associação Florestal do Concelho e Mação. O presidente da Associação, António Louro, em declarações à Antena Livre, explicou que esta equipa vem, "à semelhança das outras que o concelho já tem, contribuir para o ordenamento florestal, procedendo à limpeza das propriedades das pessoas que recorrem aos serviços da Aflomação”.

O presidente esclareceu que esta equipa vai funcionar nos “mesmos moldes das outras duas”, que consiste no contacto por parte das pessoas com a Aflomação, onde solicitam o “serviço que pretendem” e a equipa desloca-se ao local.

António Louro referiu que os proprietários “pagam um preço, que nós fazemos um esforço que seja o mais baixo possível, para que o proprietário não seja muito onerado com os trabalhos”.

“É um contributo positivo, são mais de 100 homens que vão estar dispostos pelo país. É um pequeno passo, ainda que seja um passo positivo, mas é um pequeno passo que o país está a dar. É importante que venhamos todos dando pequenos passos positivos. Este é, sem dúvidam um deles” aluiu.

Relativamente ao incêndio que afetou o Concelho a semana passada, António Louro afirmou que “já demos os primeiros passos, logo a seguir ao incêndio e continuamos a trabalhar e a fazer as tarefas que vínhamos fazendo”. Atualmente, o também vice-presidente da Câmara Municipal de Mação, esclarece que ainda têm estado “a fazer vigilância porque continuamos com um risco de incêndio extremamente elevado”. No entanto, adianta que quando puderem, “voltamos às ações de silvicultura”.

O Concelho ainda tem estado em alerta laranja, mas assim que passar o alerta “iremos deixar a vigilância e voltar ao trabalho na floresta, que é o que nós temos mais vontade de fazer”.

“Nós temos grande esperança”, exprime o presidente da Aflomação quando questionado sobre as alterações que possam vir a ser feitas a nível do ordenamento florestal, afirmando que “Mação, neste momento e infelizmente, é o concelho do país com maior área ardida”.

“O Governo não deixará de encontrar uma forma de possibilitar a junção do concelho de Mação à experiência piloto que o país está a tentar fazer em Pedrogão com as áreas ardidas, portanto, mantemos a nossa esperança nisso”.

António Louro diz que Mação pode, “muito rapidamente, ir para o terreno porque tem todo o trabalho prévio de preparação feito”. Como tal, se Mação entrar na experiência piloto, pode ir “rapidamente para o terreno realizar as operações que são necessárias, que são o ordenamento do território, no sentido de diminuir o risco de incêndio”, conclui.    

Fátima Saraiva_Estagiária ESTA

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