As autoridades registaram mais de 950 infrações por uso de telemóvel durante a condução na campanha de segurança rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, que terminou na segunda-feira, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) explica que esta campanha, coordenada com a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu entre os dias 14 e 20 de janeiro e pretendeu alertar os condutores para as consequências do uso indevido do telemóvel durante a condução.
As autoridades fiscalizaram presencialmente mais de 70 mil veículos.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2025, a campanha contou com a participação dos serviços das administrações regionais dos Açores e da Madeira e incluiu ações de sensibilização da ANSR, em simultâneo com as operações de fiscalização da GNR e PSP, na Batalha, Braga (duas), Leiria e Seixal.
No total, as forças de segurança registaram 2.560 acidentes, com nove vítimas mortais, 34 feridos graves e 715 ligeiros.
Relativamente ao período homólogo, verificaram-se menos 198 acidentes, mais três vítimas mortais, menos nove feridos graves e menos 23 feridos leves.
No total, entre presencialmente e por radar, foram fiscalizados na campanha um total de 4,9 milhões de veículos e detetadas 28 mil infrações.
Na campanha foram sensibilizados 446 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas mensagens relativas às consequências do uso do telemóvel durante a condução, designadamente o facto de os condutores que utilizam telemóvel ao volante serem mais lentos a reconhecer e a reagir a perigos.
As autoridades alertaram ainda os condutores para o facto de o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causar dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.
Esta foi a primeira das 11 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas no âmbito do PNF de 2025. Até ao final do ano serão realizadas mais dez campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.
Lusa