Vila de Rei foi um dos municípios do Médio Tejo que assinou um Acordo de Colaboração com o IHRU - Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana. Para já, estão contratualizados 30 fogos que irão nascer em cinco prédios a construir em Vale Galego. Os 30 fogos em habitação coletiva irão ser 15 de tipologia T2 e 15 T3, num investimento total de 3.015751,24 euros.
Estas habitações destinam-se a oferta habitacional com rendas acessíveis para famílias que não encontram respostas no mercado tradicional por incompatibilidade entre os seus rendimentos e os valores de renda praticados.
No entanto, o Município tem também projetadas cinco moradias que, para já, não têm protocolo assinado. “São moradias unifamiliares, isoladas, que vão ficar também em Vale Galego 3”, explicou à Antena Livre o presidente da Câmara, Ricardo Aires, que adiantou que “estas ainda não foram protocoladas visto que a logística do IHRU não conseguiu terminar a tempo de as incluir no protocolo assinado no dia 22 de setembro”. No entanto, o autarca espera ver esse projeto “protocolado o mais depressa possível porque temos os projetos todos feitos e como o Governo quer obra, eu espero que também eles sejam rápidos”.
Para a construção, quer dos prédios, quer das moradias, há que infraestruturar toda a urbanização. Contudo, essa despesa não é assumida pelo IHRU. “É tudo responsabilidade do Município”, disse Ricardo Aires que contou que “numa primeira reunião ainda o IHRU dizia que tinha verbas para isso, mas depois veio-se a concluir que não”. Assim sendo, e não estando o autarca “à espera dessa despesa para o Município”, vai tentar “agora que estamos a fechar a ITI (Investimentos Territoriais Integrados) da Beira Baixa, fazer uma candidatura”.
O concurso para a construção dos 30 fogos vai ser lançado nos próximos dias, talvez já esta semana, “e claro, vamos ter que lançar também a empreitada das infraestruturas” para aquelas habitações. “Mal ou bem, vai ser feito. Ou com o orçamento do Município ou com uma candidatura pela ITI da Beira Baixa”, confirmou o presidente Ricardo Aires. Quanto à empreitada para os 30 fogos, “em princípio será em dois lotes. Um lote com 18 fogos e outro com 12 fogos”. Ricardo Aires espera que sejam empresas diferentes a ganhar estes concursos “porque depois vem aí o 2030 e haverá muita obra para fazer” e assim, será, na opinião do autarca, mais fácil o cumprimento dos prazos.