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PAN pediu ao Ministério do Ambiente suspensão da atividade de empresas poluidoras do Tejo

10/11/2017 às 00:00

O PAN pediu ao Ministério do Ambiente para suspender, com a máxima urgência, a atividade das empresas poluidoras do Tejo nas zonas de Ródão, Abrantes e Alhandra, até que consigam funcionar sem provocarem danos ambientais, anunciou hoje o partido.

Numa nota, o partido Pessoas-Animais-Natureza anunciou que requereu “com a máxima urgência ao ministro do Ambiente a suspensão da atividade das empresas poluidoras nas zonas de Vila Velha de Rodão, Abrantes e Alhandra até que as mesmas tenham capacidade de laborar dentro dos requisitos legais e, especialmente, sem provocarem danos ambientais”.

A decisão deste partido surge “no seguimento do drástico agravamento da situação da poluição no Rio Tejo” e do facto de as denúncias sobre descargas ilegais “continuarem inconsequentes”.

O PAN pediu ainda ao Ministério do Ambiente que sejam iniciados “os mecanismos penais e civis com vista à punição dos infratores e regeneração dos ecossistemas a custas destes”.

Caso “o Ministério do Ambiente mantenha a postura permissiva que tem tido até agora”, o PAN admite “analisar os pressupostos para avançar com uma providência cautelar que prevê a suspensão imediata da licença de atividade das empresas poluidoras”.

O PAN lembrou que a situação de poluição do Rio Tejo na zona de Vila Velha de Rodão “é conhecida desde 2009, ano em que se fizeram as primeiras denúncias por alegadamente se verificarem descargas ilegais no rio por parte de algumas indústrias que operam nas imediações”.

No entanto, a situação tem piorado “com a conivência dos vários ministros do Ambiente, já que desde 2009 nunca houve uma atuação concreta e decisiva que impedisse as descargas sucessivas” no rio, salientou o partido.

Lusa

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