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Sardoal: Câmara reduziu dívida do município em cerca de 418 mil euros em 2018

26/04/2019 às 00:00

Realizou-se no dia 23 de abril a reunião da Câmara Municipal do Sardoal, onde em cima da mesa estiveram assuntos como a alteração do mapa de pessoal 2019 e a conta de gerência do ano de 2018.

No início da reunião, o presidente da Câmara, Miguel Borges, fez um balanço positivo da Semana Santa do Sardoal, dizendo que “as coisas correram muito bem” e tendo destacado o “empenho de toda a população e das associações”, numa semana em que “tivemos muita gente a percorrer o nosso concelho”.

Alteração do Mapa de Pessoal 2019

No que diz respeito à primeira alteração do mapa de pessoal 2019, a Câmara aprovou por maioria, com a abstenção do vereador do PS Pedro Duque, a criação de “novos postos de trabalho”, diz Miguel Borges:

“Nós já temos dois criados nos Bombeiros, mas atendendo às nossas necessidades precisamos de cinco elementos, então juntámos mais três àqueles dois que já estão vagos no mapa de pessoal. E também foi manifestada a necessidade de um técnico para o arquivo municipal”.

Estes lugares, em regime de mobilidade, contam ainda com um encarregado operacional para o Centro Cultural Gil Vicente, uma vez que “a gestão do centro cultural obriga a que tenhamos alguém que supervisione a tecnicamente aquilo que é a gestão dos recursos humanos do centro cultural. Tem de haver um encarregado que não político que fique encarregado desta tarefa”, explica o Presidente da Câmara do Sardoal.

Contas de gerência do ano 2018

Neste tópico, aprovado por maioria com abstenção do PS, Miguel Borges defende que “não é fácil fazer a gestão financeira” e que “ao longo dos anos temos conseguido diminuir a dívida”.

Segundo dados fornecidos durante a reunião, a Câmara do Sardoal conseguiu reduzir a sua dívida em 2018 na ordem dos 418 mil euros. Miguel Borges refere que “antes desta redução, a dívida era de 3.9 milhões em 2018, 4.39 milhões em 2017, 4.97 milhões em 2016 e 4.96 milhões em 2015”, havendo assim, no total destes anos, uma diminuição da dívida em quase meio milhão de euros.

Miguel Borges explica que o resultado líquido do exercício de 2018, que ronda os 900 mil euros negativos, é um valor a ter em consideração “sendo certo que é de preocupação relativa, porque sabemos a origem principal deste valor: Estamos a falar de um valor de praticamente 800 mil euros que está aqui espelhado que é a dívida das águas de Lisboa e Vale do Tejo tem perante o município e também um valor de cerca de 70 mil euros que foi uma garantia bancária que nós tivemos que acionar a favor do IFAP por causa de um litígio que existe entre as duas entidades – nós fizemos uma garantia bancária para que possamos continuar normalmente com as candidaturas e com as candidaturas a serem aprovadas. Sem esta garantia, o IFAP não dava parecer positivo às aprovações do PDR 2020”.

O Presidente da Câmara refere que, em termos orçamentais, o valor da dívida tem um “impacto muito pequeno” e destacou que o município conseguiu, em 2018, reduzir a dívida, manter apoios sociais já existentes, e reduzir o prazo médio de pagamento a fornecedores de 115 para 84 dias. Ações que, segundo Miguel Borges, têm permitido “continuar a melhorar a qualidade de vida dos sardoalenses” e “dar competitividade” ao concelho.

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