As comemorações do 371.º aniversário da Arma de Engenharia e do 206.º aniversário do Regimento de Engenharia n.º 1 (RE1), no Polígono de Tancos, em Vila Nova da Barquinha, no dia 13 de julho, contaram com a presença do Secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello e com a do general Rovisco Duarte, Chefe do Estado Maior do Exército.
Após a realização de uma missa e de uma homenagem aos militares de engenharia mortos em defesa da pátria, procedeu-se à cerimónia propriamente dita, na qual o Diretor Honorário da Arma de Engenharia, o major general Aníbal Alves Flambó e o Secretário de Estado da Defesa fizeram uso da palavra.
Marcos Perestrello ao centro - Foto de Serrano Rosa
O Secretário de Estado da Defesa Nacional enalteceu a importância dos diversos trabalhos levados a cabo pela Engenharia Militar, realizados com capacidade, dando como exemplos as diversas intervenções de relevância ao serviço das populações. O membro do Ministério da Defesa Nacional referiu ainda a necessidade de reforçar o financiamento do exército, mencionando alguns dos financiamentos efetuados recentemente. Marcos Perestrello, prestes a terminar a sua participação, acrescentou que “face às ocorrências extraordinárias que vivenciámos no ano que passou, o exército respondeu de forma superior, com a dedicação e total empenhamento dos seus homens e mulheres.”
Por sua vez, o major-general Flambó optou por recordar historicamente o que foi e o que é a Engenharia Militar, explanando todas as valências e competências que a referida Arma deteve e detém, além de expor algumas das atividades em que a Engenharia Militar esteve e está presente, tanto a nível nacional como internacional onde marcou presença em países como Bósnia, Kosovo ou Líbano. Frisou ainda o trabalho “muito significativo” que a engenharia militar desempenha, em consonância com outras entidades, no apoio às populações, exemplificando com “o conjunto muito vasto de trabalhos desenvolvido na sequência dos incêndios florestais do ano de 2017”.
Findadas as participações passou-se à entrega de condecorações, após as quais se seguiu um desfile e uma mostra das capacidades da Engenharia Militar, onde foram evidenciadas as diversificadas ações desempenhadas pela mesma, como a rápida construção de pontes em caso de emergência, a capacidade de desarme de engenhos explosivos e químicos, entre outras.
Rafael Ascensão
*Reportagem para ouvir na Antena Livre esta terça-feira no alargado do 12h00