Portugal, com a Cidade Templária de Tomar, assume hoje a presidência da Federação Europeia da Rota do Templários, uma associação criada em 2016 por Tomar e Aube, uma região em França onde se situa a cidade de Troyes, França, a cidade onde, em 13 de janeiro de 1129, se iniciava o concílio de Troyes que viria a validar a Ordem dos Templários e respetiva Regra.
Tomar, antiga sede da Ordem dos Templários, com o seu Castelo e o Convento de Cristo como monumentos de referência do património templário a nível mundial, assume assim a presidência da Federação Europeia da Rota do Templários para o triénio 2021-2023, dando continuidade ao trabalho de valorização, proteção e promoção da história e herança templária.
Federação Europeia da Rota do Templários, associação composta por diferentes entidades provenientes de França, Portugal, Itália, Espanha e Inglaterra, pretende fortalecer a “Rota Templária da Europa”, incluindo diversos locais históricos integrados em rede de forma a potenciar o legado templário. Em processo de candidatura a Itinerário Cultural Europeu (ECI), esta Rota pretende ser uma experiência cultural seguindo os passos dos Templários e afirmar-se cada vez mais como um roteiro de descoberta turística, repleta de história e conhecimento.
Anabela Freitas, presidente da Câmara Municipal de Tomar, assume a Presidência da Federação Europeia da Rota do Templários, e considera que “Portugal, ao assumir o destino e estratégia da Federação Europeia da Rota do Templários para os próximos três anos, tem uma excelente oportunidade para se estabelecer como um dos principais destinos culturais e turísticos da herança templária em todo o Mundo. A Cidade de Tomar, antiga sede da Ordem dos Templários, vai certamente sair em destaque ao assumir esta presidência e trabalhará intensamente com os outros membros da Federação para reforçar a Rota dos Templários e estabelecer um itinerário ainda mais forte e atrativo. Pretendemos explorar cada vez mais os intercâmbios turísticos, culturais e até escolares para protegermos o legado templários”.
A comissão científica da Rota dos Templários, que assegura a legitimidade patrimonial e cultural, conta também com a presença de seis especialistas portugueses, investigadores, docentes e historiadores.