As farmácias realizaram 304.582 testes rápidos de antigénio (TRAg) nos dias 28 e 29 de dezembro, ultrapassando o valor máximo anterior, 273.089, que tinha sido atingido a 23 e 24 de dezembro.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a 23 e 24 de dezembro foram realizados em Portugal 488.000 testes profissionais de antigénio, refere uma nota de imprensa da Associação Nacional de Farmácias que precisa que 273.089 desses testes foram feitos em farmácias.
O número de farmácias que realiza testes continua a aumentar, sendo atualmente 1.400 em todo o território nacional (Continente e Regiões Autónomas) a realizar testes antigénio profissionais, acrescenta o comunicado.
Entre 16 e 29 de dezembro, foram realizados 1.200.000 testes nas farmácias portuguesas, sendo os dias com valores mais elevados 23 (159.754), 24 (114.194), 27 (119.083), 28 (147.804) e 29 (156.778) de dezembro.
“As farmácias continuam empenhadas no seu compromisso com a prevenção e mitigação do impacto da infeção por SARS-CoV-2, através da prestação deste serviço público de interesse nacional”, afirmou a presidente da Associação Nacional de Farmácias, Ema Paulino, citada na nota de imprensa.
A covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.955 pessoas e foram contabilizados 1.389.646 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
Lusa