Portugal registou nas últimas 24 horas oito mortes atribuídas à covid-19, 891 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e uma redução nos internamentos em enfermaria.
De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), estão hoje internadas 426 pessoas com covid-19, menos 29 do que na segunda-feira, 78 das quais em unidades de cuidados intensivos, onde não houve alterações nas últimas 24 horas.
As mortes ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo (4), no Algarve (2), na região Centro (1) e no Alentejo (1).
Relativamente às idades das vítimas, cinco tinham mais de 80 anos, duas entre 70 e 79 anos e uma entre 50 e 59 anos.
Incidência volta a descer, nível de transmissibilidade mantem-se
A taxa de incidência de infeções com SARS-CoV-2 nos últimos 14 dias voltou a descer desde segunda-feira, quer no Continente quer a nível nacional, enquanto os valores do índice de transmissibilidade se mantiveram.
A nível nacional, a taxa de incidência desceu de 149,1 para 137,4 casos por 100 mil habitantes, segundo o boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulgado hoje.
Em Portugal continental, este indicador desceu de 152,4 para 140,1.
O Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus, mantem-se desde segunda-feira em 0,82 a nível nacional e em 0,81 em Portugal continental.
Os dados do Rt e da incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias - indicadores que compõem a matriz de risco de acompanhamento da pandemia - são atualizados pelas autoridades de saúde à segunda-feira, à quarta-feira e à sexta-feira.
O nível de risco na matriz de monitorização da pandemia de covid-19 fixa-se em 480 casos por 100 mil habitantes a 14 dias.
De acordo com o portal do Governo para a covid-19, “a monitorização da evolução da pandemia continuará a ser feita com base nos indicadores de incidência e Rt, adaptados de acordo com a evolução da vacinação (nível de alerta é de 240, nível de risco é de 480)”.
C/ Lusa e DGS