Portugal registou nas últimas 24 horas mais 1.635 casos confirmados de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e 13 mortes atribuídas à covid-19, bem como mais 45 pessoas internadas com a doença, segundo a Direção-Geral da Saúde.
Ao dia de hoje estão internadas 809 pessoas com covid-19, 111 das quais em unidades de cuidados intensivos, onde entraram mais sete pessoas nas últimas 24 horas.
A maior parte dos novos casos (575) foi diagnosticada na zona Norte, seguindo-se Lisboa e vale do Tejo (490 casos) e zona Centro (284).
Das 13 mortes, quatro ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, uma na região Norte, duas no Algarve, duas na região Centro, três na Região Autónoma da Madeira e uma na Região Autónoma dos Açores.
Por idades, uma das pessoas que morreu com covid-19 tinha entre 50 e 59 anos, duas entre 60 e 69, duas entre 70 e 79 anos e oito tinham mais de 80 anos.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se entre os idosos com mais de 80 anos (12.011), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (3.956) e entre os 60 e os 69 anos (1.681).
Há agora 54.368 casos ativos de covid-19 (mais 645 do que no domingo) e recuperaram 971 pessoas, o que aumenta o total nacional de pessoas recuperadas para 1.071.544.
Em relação a domingo, as autoridades de saúde têm mais 1.220 contactos em vigilância, totalizando 61.850.
Dos novos casos, 225 foram diagnosticados em crianças com menos de 10 anos, 156 em jovens entre os 10 e os 19 anos, 189 em pessoas entre os 20 e os 29, 279 entre os 30 e os 39 anos, 275 entre os 40 e 49 anos, 203 entre os 50 e 59 anos, 161 entre os 60 e os 69 anos, 98 entre os 70 e os 79 anos e 45 em pessoas com mais de 80 anos.
A região de Lisboa e Vale do Tejo registou desde o início da crise pandémica 439.437 casos e 7.825 mortes.
Na região Norte, registaram-se 430.736 infeções e 5.644 óbitos desde o início da pandemia.
A região Centro tem agora um total acumulado de 158.945 infeções e 3.249 mortes.
O Algarve notificou mais 156 casos, acumulando 48.365 contágios e 506 óbitos, e há mais 37 novos casos no Alentejo, que soma 42.258 contágios e 1.061 mortos desde março de 2020.
Já a Região Autónoma da Madeira contabilizou, nas últimas 24 horas, segundo a DGS, 73 novos casos, somando 14.537 infeções e 96 mortes, e os Açores 20 novos casos, totalizando 10.064 contágios e 49 mortes.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.
Incidência do vírus aumenta e Rt baixa ligeiramente
A taxa de incidência do vírus SARS-CoV-2 a nível nacional voltou a aumentar desde sexta-feira, passando para 325,9 casos por 100 mil habitantes, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) nacional desceu ligeiramente para 1,17.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), a nível nacional, a taxa de incidência passou, desde sexta-feira, de 279,8 casos de infeção por 100 mil habitantes a 14 dias para 325,9.
Considerando apenas Portugal continental, este indicador registou também um crescimento, passando de 280,2 casos por 100 mil habitantes para 327,5.
O Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus - registou um ligeiro decréscimo a nível nacional de 1,19 para 1,17 entre sexta-feira e hoje, descendo de 1,20 para 1,18 ao nível de Portugal continental.
Os dados do Rt e da incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias - indicadores que compõem a matriz de risco de acompanhamento da pandemia - são atualizados pelas autoridades de saúde à segunda-feira, à quarta-feira e à sexta-feira.
A covid-19 provocou pelo menos 5.197.718 mortos mortes em todo o mundo, entre mais de 260,81 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.430 pessoas e foram contabilizados 1.144.342 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.
C/ Lusa e DGS