A Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo (USPMT) registou nas últimas 24 horas mais 58 pessoas infetadas com SARS-CoV-2 na sua área territorial. O número total de casos registados desde o início da pandemia na região é de 16 754.
Estes novos casos positivos foram anotados pelos laboratórios em Abrantes (3), Entroncamento (16), Ourém (7), Tomar (4), Torres Novas (21) e Vila Nova da Barquinha (7).
O número de pessoas recuperadas da doença aumentou e é nesta altura de 15 748, são mais 269 pessoas que foram dadas como livres da doença. O número de óbitos também foi atualizado e é agora de 407, com mais uma morte relativamente ao dia de ontem e a registar-se no concelho de Ourém.
Com a atualização dos dados, o número de casos ativos no Médio Tejo é nesta sexta-feira, dia 19 de novembro, de 599 e estão localizados em Abrantes (32), Alcanena (19), Constância (7), Entroncamento (103), Ferreira do Zêzere (20), Ourém (139), Tomar (69), Torres Novas (182) e Vila Nova da Barquinha (28). Mação e Sardoal são os concelhos que não têm qualquer caso ativo neste dia.
O número de pessoas que estão em confinamento por terem contactado com infetados é de 854, tendo aumentado relação ao dia de ontem. As pessoas a quem foi decretada a quarentena, devem ficar em isolamento em casa. Desde que começou a pandemia que a USPMT já decretou um total de 12 762 confinamentos e deu alta do isolamento a 11 884 pessoas.
As 854 pessoas em vigilância ativa esta sexta-feira, estão confinadas em Abrantes (41), Alcanena (24), Constância (11), Entroncamento (169), Ferreira do Zêzere (36), Mação (1), Ourém (159), Tomar (151), Torres Novas (251) e Vila Nova da Barquinha (11). Sardoal é, no território da saúde do Médio Tejo, o único concelho sem qualquer pessoa em confinamento por ser contacto de infetados.
O número de concelhos em risco elevado e muito elevado de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 aumentou substancialmente esta semana de 55 para 89, estando em risco extremo quatro municípios, indicou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado avança que Mora e Murça entraram esta semana no nível de risco extremo de infeção, com uma incidência acumulada a 14 dias (entre 04 e 17 de novembro) de 1.338 e 982 casos respetivamente, mantendo-se nesta categoria os concelhos de Marvão (2.451) e Pampilhosa da Serra (967).
O risco extremo de infeção ocorre quando um concelho tem uma incidência cumulativa a 14 dias acima dos 960 casos de infeção por 100 mil habitantes.
Nos concelhos em risco muito elevado de infeção, ou seja, com uma incidência de entre 480 e 959,9 casos por 100 mil habitantes, o número de municípios neste nível duplicou numa semana, passando de oito para 19.
Também a subir estão os concelhos em risco elevado (entre 240 e 479,9 casos por 100 mil habitantes a 14 dias), já que o boletim contabiliza hoje 70 concelhos nessa categoria, enquanto no relatório anterior eram 47.
Segundo o boletim, entre os 120 e os 239,9 casos por 100 mil habitantes a 14 dias estão 96 concelhos, mais 15 do que na semana anterior.
O número de concelhos com uma incidência de zero casos continua a diminuir e são agora 13, menos cinco do que o registado pela DGS há sete dias.
Na nota explicativa dos dados por concelhos é referido que a incidência cumulativa "corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada".
Portugal regista hoje 2.398 novos casos confirmados de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, com doze mortes associadas à covid-19, e um aumento de internamentos em enfermaria, segundo dados oficiais.
De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje, estão agora internadas 523 pessoas, mais nove do que na quarta-feira, das quais 72 em unidades de cuidados intensivos, menos três do que nas últimas 24 horas. Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.234 pessoas e foram contabilizados 1.104.189 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A covid-19 provocou pelo menos 5.130.627 mortes em todo o mundo, entre mais de 255,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
C/ Lusa