No arranque da última semana de 2021 a Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo (USPMT) dá conta de mais 52 pessoas infetadas com SARS-CoV-2. Desde o dia 29 de novembro que o Médio Tejo não tinha um número tão reduzido de casos positivos, mesmo assim superior à meia centena. Recorde-se que o primeiro caso positivo na região foi detetado em março de 2020 no concelho de Tomar. O total acumulado de contágios na região é, nesta última segunda-feira de 2021, de 21 218 pessoas que fizeram teste positivo ao coronavírus.
Os laboratórios detetaram estes 52 casos reportados pela saúde pública em Abrantes (6), Alcanena (5), Entroncamento (2), Ferreira do Zêzere (3), Mação (3), Ourém (14), Sardoal (2), Tomar (10), Torres Novas (6) e Vila Nova da Barquinha (1).
De acordo com a última atualização geral de dados da região há 423 óbitos relacionados com o coronavírus e 18 783 pessoas que recuperaram da infeção provocada pelo SARS-CoV-2.
O número de casos ativos é neste dia 27 de dezembro de 2 012 localizados em Abrantes (196), Alcanena (70), Constância (37), Entroncamento (187), Ferreira do Zêzere (90), Mação (28), Ourém (555), Sardoal (23), Tomar (404), Torres Novas (326) e Vila Nova da Barquinha (18).
No que diz respeito a vigilâncias ativas, ou seja, pessoas que têm de ficar em confinamento porque contactaram diretamente com infetados, há nesta segunda-feira, mais 69 pessoas que têm de ficar em confinamento. Desde março de 2020 a USPMT já decretou confinamento a 14 329 pessoas e levantou esse confinamento a 13 025.
As 1 279 pessoas em confinamento estão localizadas em Abrantes (234), Alcanena (114), Constância (11), Entroncamento (78), Ferreira do Zêzere (64), Mação (122), Ourém (98), Sardoal (23), Tomar (174), Torres Novas (347) e Vila Nova da Barquinha (14).
Portugal regista hoje mais 16 mortes associadas à covid-19 e 6.334 infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, bem como uma nova subida nos internamentos, indica a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim epidemiológico diário da DGS regista um aumento do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 914 internamentos, mais 36 do que no domingo, e 150 em unidades de cuidados intensivos, menos um nas últimas 24 horas.
Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 105.614, mais 3.895 do que no domingo, e recuperaram da doença 2.423 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.161.615.
Das 16 mortes, cinco ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, seis no Centro, três no Norte e duas no Algarve.
Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 3.193, cerca de metade das novas infeções, seguindo-se o Norte (2.043), o Centro (491), a Madeira (230), o Algarve (198), o Alentejo (124) e os Açores (55).
Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 3.492 contactos em vigilância, totalizando 127.669 pessoas.
Segundo os dados da DGS, a maioria dos óbitos diários continua a registar-se entre os idosos com mais de 80 anos, num total de nove, seguido da faixa etária dos 70 aos 79, com quarto mortes registadas, tendo ainda ocorrido duas mortes entre os 60 e os 65 anos e uma entre os 50 e os 59 anos.
O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se entre os idosos com mais de 80 anos (12.265), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.085) e entre os 60 e os 69 anos (1.734).
O maior número de novos casos diagnosticados situa-se na faixa etária entre os 20 e os 29 anos (1.459), seguida das faixas entre 40 e 49 anos (1.189), entre 30 e 39 anos (1.121), entre 50 e 59 anos (769), entre 10 e 19 anos (756), até aos 9 anos (385), dos 60 aos 69 anos (420), dos 70 aos 79 anos (142) e dos idosos com mais de 80 anos (93).
Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 496.150 casos e 7.951 mortes.