Portugal registou 11.080 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, mais 14 mortes associadas à covid-19 e um aumento dos internamentos, indicam números divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim epidemiológico diário da DGS regista um crescimento do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 1.081 internamentos, mais 58 do que no sábado, 148 dos quais em unidades de cuidados intensivos (mais seis nas últimas 24 horas).
Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 203.322, mais 7.099 do que no sábado, e recuperaram da doença 3.967 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.201.704.
Das 14 mortes, cinco ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, quatro no Norte, uma no Centro, uma no Alentejo, duas no Algarve e uma na Madeira.
Os 11.080 casos hoje confirmados representam uma redução em relação aos últimos dias, tendo em conta que, desde 29 de dezembro, Portugal tem registado um número de infeções diárias sempre superior a 20 mil.
Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 7.839 novos casos de infeção - contabilizaram-se 3.241 novos casos em 02 de janeiro de 2021 - e mais 126.647 casos ativos (há um ano totalizavam 76.675).
Nesta comparação, o número de internamentos é significativamente inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 2.858 pessoas, 492 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 73 mortes nas 24 horas anteriores).
Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 6.111, seguindo-se o Norte (2.998), o Centro (596), a Madeira (525), o Alentejo (374), o Algarve (340) e os Açores (136).
Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 2.566 contactos em vigilância, totalizando 175.880 pessoas.
Segundo os dados da DGS, oito dos 14 óbitos foram de idosos com mais de 80 anos, cinco da faixa etária entre os 70 e 79 anos e um entre os 50 e 59 anos.
O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.313), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.116) e entre os 60 e os 69 anos (1.748).
O maior número de novos casos diagnosticados situa-se no grupo etário entre os 40 e 49 anos (2.072), seguido das faixas entre os 20 e 29 anos (2.028), entre os 30 e 39 anos (1.912), entre os 50 e 59 anos (1.646), entre os 10 e 19 anos (1.235), entre os 60 e 69 anos (844), entre os 0 e os 09 anos (755), entre os 70 e 79 anos (376) e dos idosos com mais de 80 anos (212).
Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 561.002 casos e 7.984 mortes.
Na região Norte registaram-se 517.680 infeções e 5.782 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 199.435 infeções e 3.367 mortes.
O Algarve totaliza 60.028 contágios e 588 óbitos e o Alentejo soma 49.816 casos e 1.090 mortos por covid-19.
A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 23.311 infeções e 127 mortes e o arquipélago dos Açores 12.744 casos e 52 óbitos.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.990 pessoas, 9.977 homens e 9.013 mulheres.
Já foram contabilizados 1.424.016 casos de infeção, dos quais 666.696 homens, 756.082 mulheres e 1.238 casos de sexo que se encontra sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.
A covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
C/ Lusa e DGS