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Covid: Covid-19: Portugal com 40.134 infeções, 22 mortes e aumento nos internamentos na últimas 24 horas

13/01/2022 às 17:20

Portugal registou 40.134 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, mais 22 mortes associadas à covid-19 e um aumento nos internamentos em enfermaria, segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

O número de infeções diárias está hoje, pelo segundo dia consecutivo, acima dos 40.000 casos, depois de na quarta-feira ter atingido 40.945, o máximo desde o início da pandemia.

Segundo o relatório diário da situação epidemiológica divulgado pela DGS, estão agora 1.699 doentes internados em enfermaria, mais 64 do que na quarta-feira, e 162 em Unidades de Cuidados Intensivos, menos cinco nas últimas 24 horas.

 

Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 286.965, mais 10.071 do que na quarta-feira, e recuperaram da doença 30.041 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.468.309.

Das 22 mortes, 12 ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, seis no Norte, três na região Centro e uma nos Açores.

Lisboa e Vale do Tejo é a região do país com mais novos casos nas últimas 24 horas, com 16.062, seguindo-se o Norte (14.866), totalizando estas duas regiões 77% das novas infeções.

A região Centro regista 4.232 novas infeções nas últimas 24 horas, a Madeira 1.960, o Alentejo 1.255, o Algarve 1.1219 e os Açores 540.

Os internamentos em enfermaria são os mais elevados desde há 10 meses, quando a 06 de março estavam internados 1.708 doentes.

No entanto e em comparação com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, em que foram contabilizadas 10.556 novas infeções, o país tem hoje mais 29.578 novos casos.

Nesta comparação, o número de internamentos é significativamente inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 4.240 pessoas, 590 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 156 mortes nas 24 horas anteriores).

Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 7.240 contactos em vigilância, totalizando 244.232 pessoas.

Segundo os dados da DGS, 15 das 22 vítimas mortais tinham mais de 80 anos, quatro estavam na faixa etária dos 70 aos 79 anos, uma entre os 60 e os 69 anos, outra entre os 50 e os 59 e uma outra entre os 40 e os 49 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.431), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.175) e entre os 60 e os 69 anos (1.767).

O maior número de novos casos diagnosticados situa-se no grupo etário entre os 40 e os 49 anos (7.574), seguido dos 20 aos 29 anos (6.833), dos 30 aos 39 anos (6.776), dos 50 e 59 anos (5.725), entre os 10 e 19 anos (4.862), até aos 09 anos (3.172), entre os 60 aos 69 anos (2.892), entre os 70 e 79 anos (1.376) e dos idosos com mais de 80 anos (924).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 703.912 casos e 8.091 mortes.

Na região Norte registaram-se 646.804 infeções e 5.834 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 238.794 infeções e 3.392 mortes.

O Algarve totaliza 69.702 contágios e 602 óbitos e o Alentejo soma 59.659 casos e 1.097 mortos por covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 39.296 infeções e 132 mortes e o arquipélago dos Açores 16.310 casos e 55 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

 

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.203 pessoas, 10.106 eram homens e 9.097 mulheres.

Já foram contabilizados 1.774.477 casos de infeção, dos quais 833.235 homens e 939.302 mulheres, havendo 1.940 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.

A covid-19 provocou 5.511.146 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

Lusa

 

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