Portugal regista hoje nove mortes atribuídas à covid-19, o número mais elevado desde 08 de abril e 3.269 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Os dados revelam que há hoje uma diminuição no número de internamentos em enfermaria e um aumento em cuidados intensivos.
No boletim epidemiológico da DGS assinala-se que estão internadas 599 pessoas com covid-19, menos quatro do que na quarta-feira, 136 das quais em unidades de cuidados intensivos, mais seis.
A área de Lisboa e Vale do Tejo tem 48,1% do total das novas infeções, concentrando 1.574 novos casos.
As nove mortes nas últimas 24 horas ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo (7), na região Norte (1) e na região Centro (1).
No que respeita às faixas etárias seis das vítimas mortais tinham mais de 80 anos e três entre os 70 e os 79.
Do total de 3.269 novos casos nas últimas 24 horas, 319 foram crianças entre os 0 e os 09 anos, 485 entre os 10 e os 19, 830 entre os 20 e os 29 anos, 595 entre os 30 e os 39 anos, 527 entre os 40 e os 49 anos, 234 entre os 50 e os 59 anos, 152 entre os 60 e os 69 anos, 82 entre os 70 e os 79 anos e 40 com mais de 80 anos.
Os dados divulgados pela DGS mostram também que há mais 1.605 casos ativos, totalizando 41.863 e que 1.655 pessoas foram dadas como recuperados nas últimas 24 horas, o que aumenta o total nacional para 840.297 recuperados.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram em Portugal 17.135 pessoas e foram registados 899.295 casos de infeção.
As autoridades de saúde têm em vigilância nas últimas 24 horas mais 1.812 pessoas, totalizando 68.867.
A região de Lisboa e Vale do Tejo com a notificação de 1.574 novas infeções, contabiliza até agora 350.282 casos e 7.292 mortos.
Na região Norte foram registadas hoje 934 novas infeções por SARS-CoV-2, totalizando 350.771 casos de infeção e 5.371 mortes desde o início da pandemia.
Na região Centro registaram-se mais 279 casos, acumulando-se 123.792 infeções e 3.029 mortos.
No Alentejo foram assinalados mais 109 casos, totalizando 31.543 infeções e 973 mortos desde o início da pandemia.
Na região do Algarve o boletim de hoje revela que foram registados 318 novos casos, acumulando-se 26.457 infeções e 366 mortos.
A região Autónoma da Madeira registou 14 casos, somando 10.032 infeções e 70 mortes devido à covid-19 desde março de 2020.
Os Açores têm hoje 41 novos caso contabilizando 6.418 casos e 34 mortos desde o início da pandemia.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 410.663 homens e 488.127 mulheres, mostram os dados da DGS, segundo os quais há 505 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.
Do total de vítimas mortais, 8.996 eram homens e 8.139 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.
Do total de mortes, 11.246 eram pessoas com mais de 80 anos, 3.660 com idades entre os 70 e os 79 anos, 1.542 tinham entre os 60 e os 69 anos, 472 entre os 50 e os 59, 155 entre o 40 e os 49, 33 entre os 30 e os 39, 12 entre os 20 e os 29, dois entre os 10 e os 19 e dois entre os 0 e os 9 anos.
Quanto às infeções o boletim revela que do total de 896.026 pessoas infetadas desde o início da pandemia, 50.946 tinham entre os 0 e os 9 anos, 85.939 entre os 10 e os 19 anos, 133.124 entre os 20 e os 29 anos, 131.138 entre os 30 e os 39 anos, 149.348 entre os 40 e os 49 anos, 130.785 entre os 50 e os 59 anos, 89.361 entre os 60 e os 69 anos, 57.528 entre os 70 e os 79 anos e 70.521 com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.004.99 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 185 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.
C/ Lusa e DGS