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covid: Covid-19: Portugal ultrapassa barreira de um milhão de casos com registo de 2.571 novos contágios

14/08/2021 às 14:44

Portugal ultrapassou hoje a barreira de um milhão de casos da doença covid-19 desde o início da pandemia, ao registar 2.571 novas infeções nas últimas 24 horas, segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, 1.001.118 casos de infeção pelo novo coronavírus foram diagnosticados em Portugal, de acordo com o boletim epidemiológico da DGS.

Nas últimas 24 horas, Portugal registou 12 mortes atribuídas à doença covid-19, o que eleva o número total de óbitos para 17.549.

A maior parte das novas infeções estão repartidas pela zona de Lisboa e Vale do Tejo (901 novos casos) e pelo Norte (915 novos casos).

Hoje estão internadas em enfermaria menos cinco pessoas, num total de 727 pacientes, e menos uma em unidades de cuidados intensivos (UCI), onde agora se encontram 161 doentes com covid-19.

500 mil vacinas seguem para os PALOP e Timor-Leste

A ‘task-force’ garantiu hoje que “não serão desperdiçadas” as 500 mil vacinas contra a covid-19 que expiram em outubro, estando programada a doação a outros países, tal como já aconteceu com mais de 200 mil doses.

“Não serão desperdiçadas vacinas nenhumas”, garantiu hoje o vice-almirante Gouveia e Melo à margem da visita ao Centro de Vacinação de Loures, onde hoje começaram a ser vacinados alguns dos mais de 160 mil jovens de 16 e 17 anos que se inscreveram para este fim de semana.

Em causa está a proximidade do fim da validade de cerca de 500 mil vacinas da Astrazeneca que o responsável da ‘task-force’ explicou que vão seguir em breve para Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e para Timor-Leste: “Estamos a fazer a doação para que as vacinas sejam úteis a outros povos”, tais como Angola, Moçambique, Cabo Verde ou Timor-Leste.

Portugal celebrou um protocolo que já permitiu o envio de “mais de 200 mil vacinas”, disse Gouveia de Melo, defendendo que deveria haver uma “concertação a nível internacional”, para que os países mais ricos pudessem ajudar os mais necessitados.

“Temos de decidir - e não apenas no nosso país, mas nos países mais avançados e com mais capacidade económica - se pudemos ajudar os outros países com menos capacidade económica, porque o mundo bem precisa de solidariedade”, defendeu.

O responsável pelo processo de vacinação em Portugal disse não gostar de “desperdiçar uma única vacina”, admitindo que num processo logístico que envolve “milhões de doses” é normal perderem-se algumas: “Parte-se um frasco, ou há uma degradação da cadeia de frio”.

Até ao momento, segundo números do vice-almirante, perderam-se pouco mais de 20 mil vacinas, o que é "estatisticamente bastante razoável" quando comparado com outros países.

“Claro que não fico contente por termos perdido vacinas, eu queria ter perdido zero”, admitiu, recordando que a pandemia de covid-19 obrigou a montar cerca de 300 centros de vacinação um pouco por todo o país para dar resposta ao programa de vacinação.

Os dados mais recentes mostram que 63,84% dos portugueses estão completamente vacinados contra a covid-19 e mais de 70% recebeu pelo menos uma dose. 

Este fim de semana chegou a vez dos adolescentes de 16 e 17 anos: Dos cerca de 200 mil jovens, inscreveram-se cerca de 160 mil, sendo que os centros de vacinação estão abertos para receber os restantes.

C/ Lusa e DGS

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