“Por mim, por ti, para TODOS” foi uma campanha de solidariedade de cidadania que surgiu para apoiar, com oferta de bens alimentares, os profissionais de saúde do Centro Hospitalar do Médio Tejo, nomeadamente do Hospital de Abrantes.
No último sábado, dia 30 de janeiro, Cândida Morgado, um dos rostos desta campanha, explicava que o objetivo passava por ajudar os profissionais de saúde, nomeadamente com snacks, sumos ou cápsulas paras as máquinas de café.
Um dia depois das notícias desta campanha que, diga-se, despertou de imediato a atenção de cidadãos que inundaram a página de Facebook do movimento, o Centro Hospitalar do Médio Tejo reagiu à mesma, agradecendo o carinho, mas declinando a ajuda. Com o argumento de que é preciso haver prevenção para evitar contágio do SARS-Cov-2, o CHMT diz que os profissionais de saúde têm, no hospital, para além das máquinas de vendig um bar para apoio aos profissionais.
O movimento “Por mim, por ti, para TODOS” escreve na sua página de Facebook um comunicado, datado de dia 2 de fevereiro, em que dá conta do encerramento da campanha e do próprio movimento de cidadania.
De acordo com esta informação pública o movimento inicia o comunicado a informar que o mesmo vai terminar: “em virtude dos últimos desenvolvimentos vimos por este meio findar este movimento”.
E depois explica que na véspera, 1 de fevereiro, recebeu a resposta da administração do CHMT ao pedido que tinha sido feito. De acordo com o movimento a administração do hospital agradece a preocupação e intenção, agradece a forma como o movimento procedeu em todo o processo, mas manifestaram a “preocupação pela possibilidade de esse tipo de ações potenciar o risco de contágio e transmissão do vírus SARS-Cov-2.”
Neste sentido, clarifica o movimento, “não querendo fazer parte do problema, mas sim da solução damos a nossa missão por findada. Para que fique esclarecido, tínhamos acautelado várias medidas para evitar aglomerações de pessoas e para isso já tínhamos 14 postos de recolha espalhados pelo nosso concelho, bem como horários estabelecidos para os mesmos, identificado as necessidades que nos foram reportadas por vários profissionais devárias valências do Hospital e os bens a recolher seriam sempre em doses unitárias, devidamente selados, e definido contactar sempre previamente a administração do CMHT para agendar as entregas”.
No mesmo comunicado os elementos do movimento mostram o agradecimento “a toda a população que mostrou solidária com os nossos profissionais de saúde, lamentando apenas não termos consigo concretizar as boas intenções que tínhamos” e dão conta do encerramento da página de Facebook do movimento por forma a “evitar confusões futuras com possíveis partilhas dos conteúdos até hoje anunciados”.
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