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José António Almeida tinha o gabinete vazio, cerca de uma hora antes de passar, oficialmente, a direção do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte de Mação à nova diretora Rufina Costa. O processo de mudança começou em dezembro com a eleição do novo corpo diretivo ao qual concorreu apenas uma lista. O novo elenco foi aprovado por unanimidade e os resultados foram homologados pelo Ministério a 30 de dezembro.
Depois deste processo tranquilo faltava apenas o Conselho Geral do Agrupamento dar posse à nova diretora e restante equipa que vai assumir a gestão do Agrupamento nos próximos quatro anos.
E foi na sexta-feira, dia 24 de janeiro que Rufina Costa, assinou o termo de posse com o juramento “declaro por minha honra cumprir com lealdade as funções que me são confiadas.” Depois da assinatura ficou formalmente oficializada a posse do novo corpo diretivo: Rufina Costa (diretora), Ilídio Vicente (vice-diretor), Margarida Cardoso, Maria João Almeida e João Gonçalves.
Uma escolha que Rufina Costa explicou ter sido feita com base “na confiança, respeito, lealdade e profissionalismo. Uma equipa que partilha dos mesmos objetivos no futuro a trilhar.”
Retomemos agora o alinhamento da cerimónia de tomada de posse, numa reunião pública do Conselho Geral da Escola, com presença de convidados e, pela primeira vez, dos delegados de turma em representação de todos os alunos da escola.
José António Almeida, na despedida não fez um balanço ou resumo da sua direção porque, afinal de contas, “16 anos não são pouca coisa.”
Mas classificou este rumo como ter sido possível criar uma “escola mais: mais reconhecida, mais inclusiva e mais procurada”, porque este ano letivo até foram recusados alunos para um dos cursos, ao contrário do que acontecia que era andar à procura de alunos para preencher as vagas.
José António Almeida não esqueceu que para colocar o “sinal mais” à escola é preciso fazer agradecimentos. E depois a lista. Desde os professores, encarregados de educação, alunos, instituições do concelho, assistentes operacionais, formadores e todas as pessoas que foram à escola ajudar na formação dos alunos. O quase ex-diretor deixou um agradecimento especial para a Câmara Municipal, que tem sido um parceiro de excelência da escola e do ensino no concelho, mesmo antes da transferência de competência ocorrida nos últimos dois anos.
E a fechar o ciclo indicou que o último ato formal, o último despacho, foi o voto de reconhecimento para a professora Rufina da Encarnação Fernandes da Costa pelo trabalho de vice-diretora da escola. “Não podia deixar esta joia (escola, entenda-se) em melhores mãos.”
A presidente do Conselho Geral, Maria José Cavaco Mendes, explicou o processo eleitoral e frisou os pontos essenciais da candidatura da nova diretora Rufina Costa que assentou, como objetivo primordial, “potenciar a capacidade dos alunos para estudos ou continuidade dos estudos.”
E, de seguida, enunciou os pilares apresentados para os próximos quatro anos: promover a excelência; aumentar os níveis de sucesso escolar; fomentar parcerias com famílias, autarquia e outras entidades; e responder aos desafios atuando sobre os constrangimentos que vão surgindo.
A presidente frisou o encerramento de um ciclo de 16 anos de um diretor “que se dedicou a tempo inteiro”. Deixou-lhe um agradecimento pelo trabalho e empenho e à nova equipa um voto de “força para os desafios.”
Margarida Lopes, presidente da Câmara de Mação, começou por deixar uma palavra à nova diretora, para “ter alento e não desanimar com as contrariedades. Já tem a experiência para continuar a levar este barco a bom porto.”
Margarida Lopes viria depois a voltar-se para o diretor cessante para deixar o agradecimento pelo trabalho, por ter colocado o nome de Mação, através da escola, em muitos sectores. “É bom ouvir noutros lados o reconhecimento do ensino em Mação. Nunca baixou os braços e quis sempre estar na vanguarda.”
Uma das notas da autarca foi para a aposta no curso de restauração e hotelaria. “Não digo isto para vir cá jantar, mas para agradecer a forma como mostram os nossos produtos e como os promovem, junto dos alunos e depois fora do ambiente escolar.”
Depois uma outra nota para o seu antecessor, Vasco Estrela, pela preocupação que sempre teve com a educação dos jovens. “Foi com Vasco Estrela que o Município tomou a decisão de todos os alunos terem as refeições gratuitas. Tem um rosto e foi uma das muitas propostas de Vasco Estrela.”
E depois da tomada de posse, Rufina Costa, diretora do Agrupamento Verde Horizonte lançou os desafios para os próximos quatro anos. Agradeceu ao diretor cessante, de quem foi vice-diretora, pelo caminho, mas também pela disponibilidade.
E para o futuro espera “nada menos que a excelência. Reafirmo, aos alunos, a continuidade do programa ‘mais aulas mais sucesso’, e aos professores e assistentes operacionais o pedido para continuarem a desenvolver o trabalho.”
Para os pais, vincou que tudo fará para ter uma escola segura e empenho na definição do futuro de cada um. Aos parceiros pediu ainda mais presença na escola para ajudar a missão da educação.
Fechada a cerimónia Rufina Costa foi brindada com um vídeo com fotografias suas, na escola e na vida pessoal. Já fora do auditório o corpo docente e não docente fez questão de lhe deixar uma mensagem assente nas ofertas que lhe fizeram. A caneta (com que assinou o termo de posse) simboliza “a sabedoria e a responsabilidade que agora assume, assim como a clareza e a força nas decisões que tomará, sempre guiadas pela sensibilidade e preocupação genuínas que a caracterizam.”
O ramo de flores simboliza, por um lado a raridade e delicadeza e, por outro, a resistência a força, a perseverança e a resiliência que acreditamos serem essenciais para liderar, lembrando que o florescer coletivo depende da dedicação única de quem cuida com carinho e compromisso.”
No final o corpo docente e não docente do Agrupamento garante a disponibilidade para o trabalho conjunto no desafio de educar e formar os alunos.
A fechar o curso de Restauração e Hotelaria brindou os convidados com uma degustação gastronómica.
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