A TAGUS completa 30 anos desde a sua constituição, no dia 26 de novembro. Para assinalar a ação da Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior no território, a TAGUS dinamiza um evento alargado, “com reflexos do passado”, através dos mais de meio milhar de projetos aprovados, que permitiram um investimento na região de 30 milhões de euros. Mas com “os olhos no futuro” do Grupo de Ação Local, tendo sido já muito bem classificado na primeira fase do PEPAC - Plano Estratégico da Política Agrícola Comum 2023-2027 e com a inclusão das freguesias urbanas de Abrantes para financiamento comunitário.
No dia 30 de novembro, a celebração inicia, de manhã, no Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal, passando da parte de tarde para os Paços do Concelho de Constância e terminando na Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes, em Mouriscas.
Durante todo esse dia, “e com o objetivo de relembrar o papel interventivo e dinamizador” da TAGUS no Ribatejo Interior, será realçado o trabalho da TAGUS através das seis temáticas abordadas na nova Estratégia de Desenvolvimento Local, pelo testemunho de beneficiários: Agricultura e Floresta; Turismo, Cultura e Património; Economia e Ação Social; Ambiente e Ação Climática; Educação e Alimentação; e Empreendedorismo.
O evento “TAGUS: 30 anos a valorizar o Ribatejo Interior” contará também com entidades regionais e nacionais, com a sua visão sobre a importância dos GAL na dinamização e revitalização dos territórios rurais. Esta comemoração assinala ainda a rotatividade da presidência da Associação, do Município de Sardoal para o de Abrantes, e integra, como não poderia deixar de ser, degustações de produtos locais.
A participação nesta iniciativa é gratuita, mas com inscrição no site da TAGUS (www.tagus-ri.pt).
A TAGUS é uma associação privada, sem fins lucrativos, que resultou da união de 24 entidades locais públicas e privadas “para promover, apoiar e realizar um aproveitamento racional das potencialidades de Abrantes, Constância, Sardoal e dos concelhos limítrofes, de modo a desenvolver todas as componentes do território e a melhorar as condições de vida das populações”. Recentemente, viu validada a sua importância, através da parceria territorial para o próximo quadro comunitário, com a reunião de 50 entidades, que intervêm no Ribatejo Interior, “representativas da aplicação das políticas de desenvolvimento e dos sectores agrícola, florestal, agroalimentar, turístico, cultural e do património, social, industrial, entre outros”.
Desde 1995 que é gestora local de Programas de Iniciativa Comunitária (LEADER II, LEADER +, ProDeR e DLBC Rural), tendo apoiando 512 projetos, que somam um investimento no Ribatejo Interior de 24 milhões de euros, com uma comparticipação da abordagem LEADER de 14 milhões de euros. Estas iniciativas comunitárias “trouxeram vastos benefícios para o território ao contribuírem para promoção da qualidade de vida, nomeadamente à população mais vulnerável; escoamento das produções agrícolas e artesanais; valorização dos produtos locais e do património; modernização e surgimento de novas empresas, novos produtos, empreendedorismo, manutenção e criação de emprego”.
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