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Vila Nova da Barquinha: Município avança com o Mercado das Artes

13/07/2018 às 00:00

O Município de Vila Nova da Barquinha adquiriu o antigo Mercado Municipal e quer reabilitar o edifício, tornando-o num Mercado de Artes.

Na reunião de Câmara de Vila Nova da Barquinha, na quarta-feira, Fernando Freire, presidente do Município, apresentou o anteprojeto tendo em vista a oportunidade de candidatura a fundos comunitários no âmbito do Mercado das Artes: “Temos que nos posicionar, então a melhor maneira de nos posicionarmos e até de acelerarmos os processos é começar a fazer já projetos para, na altura, estarmos em condições de nos candidatarmos”.

O anteprojeto foi feito “pelos serviços de urbanismo que vieram à Câmara Municipal” e a transformação do imóvel, localizado no Largo Infante Santo, tem como objetivo ser “para as artes do concelho, no seguimento da política que tem vindo, desde 2008, a ser implementada no nosso território.”

Reunião de Câmara de Vila Nova da Barquinha na quarta-feira

As obras vão consistir na substituição de elementos em mau estado de conservação e as remodelações vão ser muitas: as zonas do antigo talho e peixaria serão demolidas, dando lugar a uma zona de linguagem contemporânea; vai ser criado um novo piso, a partir de uma rampa acentuada; e vão ser criadas “salas de atividades multiusos, bem como salas de formação, de trabalho e de reuniões”, refere o presidente da Autarquia. No rés de chão, o projeto aponta para duas instalações sanitárias, um bar e exposição de obras dos artistas.

O total da área ampliada será de 45 metros quadrados e a obra tem como objetivo captar o interesse dos artistas que, segundo Fernando Freire, foi criado “para eles viverem, para eles sentirem e serem criativos”.

O projeto de regeneração do edifício devoluto, que será candidatado a fundos comunitários, vai carecer de um investimento de cerca de 200 mil euros.

O autarca refere que as condições que o concelho de Vila Nova da Barquinha oferece, nomeadamente a proximidade ao rio e a Almourol, são determinantes para atrair novos jovens empreendedores, bem como para fazer regressar casais ao concelho.

“Infelizmente já temos mais procura do que oferta. Neste momento, estamos já a acudir a algumas situações complicadas de artistas”, palavras de Fernando Freire, que destaca a qualidade de vida e a “paz de espírito” como chamarizes da região.

 

Ana Rita Cristóvão

Estagiária

 

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