Figueira dos Amores, de Coimbra, é a árvore do ano 2025, anunciou a UNAC — União das Organizações de Agricultores para o Desenvolvimento da Charneca, entidade que organiza este concurso em Portugal.
Esta é a árvore que vai representar o nosso país no concurso europeu que tem como objetivo eleger a árvore do ano 2025.
O concurso que elegeu a Árvore do Ano 2025 registou 17.321 votos, distribuídos entre as dez árvores nacionais candidatas, que incluíam oliveiras, sobreiros, azinheiras, carvalhos e cedros.
Em segundo lugar na competição, ficou a Oliveira do Mouchão (em Mouriscas, Abrantes, distrito de Santarém), com 2.470 votos, e, em terceiro, o Sobreiro Centenário (em Abela, Setúbal), com 2.342 votos.
“A Figueira dos Amores vai agora representar Portugal no concurso europeu ‘Tree of the Year’, cujas votações decorrerão ‘online’, no início de 2025”, adiantou.
A história da árvore vencedora “remonta ao século XIX, tendo sido então plantada nesta propriedade por um aristocrata colecionador de árvores, na sequência de trocas de sementes com o Jardim Botânico de Sydney”, contou.
Pode ser encontrada no jardim, junto à Fonte dos Amores, cenário do amor lendário do Rei Dom Pedro de Portugal e de Dona Inês de Castro, “onde encanta os visitantes pela dimensão e beleza dos seus ramos, tronco e raízes”.
A Oliveira Milenar do Mouchão, com mais de 3.350 anos, é a mais antiga de Portugal e é um exemplar digno de se ver. Fica situada no lugar de Cascalhos (39°28'23.0"N 8°04'51.1"W), na freguesia de Mouriscas.
Muito teria a contar este exemplar vivo de grande parte da nossa história. Dos Fenícios, Celtiberos e Romanos que se deverão ter deliciado com o azeite deste exemplar. E depois vieram Cristãos e Muçulmanos e muita da história do nosso País, não esquecendo as lutas contra os franceses. Terá passado por muitas tormentas meteorológicas que terão assolado, ao longo dos séculos, Mouriscas, o Ribatejo e Portugal