A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) reservou mais de 5 Milhões de Euros para um investimento integrado na Proteção Civil da Região. Mas a diferença deste investimento, que já tem uma parte em concurso público, é que é para a sub-região, ou seja, para o Médio Tejo, independentemente dos investimentos de cada um dos 11 municípios.
Numa primeira fase será feita a aquisição de 11 veículos operacionais vários módulos, que serão depois distribuídos aos corpos de bombeiros da região. Mas são meios que ficam disponíveis para operar no território do Médio Tejo.
Em concreto este investimento conta com 11 veículos operacionais e uma embarcação. Depois haverá ainda a aquisição de um Módulo Autónomo de Ar Respirável; um Módulo com Sistema de Bombagem; um Módulo de Busca e Salvamento; um Módulo Gerador, Iluminação e um Módulo de Proteção Multirriscos Ambiental.
Numa segunda fase, prevê-se a aquisição de: 280 Equipamentos de proteção individual estruturais a distribuir pelas 14 corporações de bombeiros da sub-região; 28 Tablets para apoio à decisão das corporações de bombeiros; Apoio na aquisição de equipamentos de proteção individual florestais para Vila Nova da Barquinha; Apoio na edificação da unidade local de formação de Caxarias, a promover pelo município de Ourém e Apoio na remodelação da Base de apoio logístico do Comando Sub-regional, sediado em Praia do Ribatejo.
Miguel Pombeiro, secretário executivo CIMT
David Lobato, comandante da Proteção Civil do Médio Tejo, numa entrevista concedida à Antena Livre e Jornal de Abrantes, no final de outubro, revelou a importância deste procedimento. “Os presidentes dos nossos 11 municípios (CIMT) têm uma visão para a Proteção Civil. Perdoem-me se vou ferir alguma suscetibilidade, mas não conheço muitas sub-regiões com esta perceção do risco que existe. Há um trabalho muito adiantado para termos novos veículos, uma unidade de formação local, equipamentos de proteção individual. Ou seja, os presidentes não estiveram a olhar para o seu umbigo, olharam para isto com as necessidades de uso comum, interoperabilidade. Quer isto dizer que não precisamos que o Município de Constância tenha os mesmos equipamentos do de Abrantes, ou que Tomar tenha os mesmos de Torres Novas. Não estamos separados por tantos quilómetros que implique duplicação de meios. Penso que esta é uma visão futurista do Médio Tejo.