Com o Campeonato Nacional de TT de 2017 a chegar ao fim, com a recente anulação da Baja Rota do Douro, a tradição mantém-se e a Baja de Portalegre encerra, já a partir desta quinta-feira, uma época que tem sido bastante animada.
Com 29 pontos ainda em discussão e apenas 9 de atraso para o segundo classificado, José Mendes e Álvaro Silva, partem determinados “não só em defender e consolidar o terceiro lugar como, se possível, atacar o segundo posto”
Mas a rainha das provas de TT em Portugal, como é conhecida entre os amantes da modalidade e que vai já para a 31ª edição, tem sido “um pouco madrasta para mim. Tirando dois bons resultados, um ao lado do meu pai e outro ao volante do Opel Corsa em que fiz terceiro à Geral, nunca tenho muita sorte nesta prova. Espero que este ano corra tudo bem e que consiga atingir os objectivos traçados”, refere José Mendes.
Este ano, com um traçado um pouco diferente mas “não menos duro, pois o terreno está muito seco e as mecânicas vão ser muito castigadas, principalmente estes T2 que são carros muito próximos aos de série, por isso a táctica é gerir da melhor forma o esforço, defendendo o carro mas sem “adormecer”, se bem que, partindo atrás dos concorrentes do Evento FIA, já vamos apanhar a pista muito estragada e provavelmente muito pó, o que tornará ainda mais difícil a nossa tarefa”.
Álvaro Silva está “muito entusiasmado com a estreia em Portalegre. É a prova com que todo o apaixonado pelo TT sonha, toda a gente quer estar lá e para mim é um privilégio estar presente, desta vez do lado de dentro. Sei que será uma prova difícil, com muitas ratoeiras, é preciso estar sempre com a concentração no máximo, mas estou confiante que vamos alcançar uma boa classificação.”
O ACP preparou para os pilotos o habitual prólogo na Herdade das Coutadas seguido de um Sector Selectivo com cerca de 80km ainda na sexta-feira, sendo o prato principal servido no sábado com um troço com 205km e outro com 160.