Perspetivo umas melhoras relativamente a 2022. Sei que não vai ser fácil, não se perspetivam tempos de muitas mudanças. Contudo, espero que possa ser um pouco melhor. E uma pessoa de fé deve acreditar nisso mesmo. Mas vamos ter os pés bem assentes no chão e sabemos que as coisas não estão fáceis a nível da conjuntura internacional e mesmo nacional, naquilo que vamos vendo. Também acho que vai ser um ano desafiante, até pela vivência das Jornadas Mundiais da Juventude que se vão realizar em Lisboa e não só. Vão passar pelas nossas dioceses e também aqui, nas nossas comunidades.
E isso, localmente, vai ser um bom desafio ao nível da Igreja. Toda a preparação para o que vai acontecer de 26 a 31 de julho no nosso Arciprestado. Virão centenas, se não milhares de jovens para esta zona, o que será um desafio para o acolhimento e para a vivência na partilha da fé com estes jovens que vêm de outras comunidades e de outros países. É algo que nos deve encher interiormente mas que, ao mesmo tempo, nos deve desafiar a não ficarmos parados, a olhar, e a acolher.
Deixo ainda um desafio aos jovens, que estão um bocadinho acomodados e precisam de se desinstalar do sofá. É preciso sair e partir ao encontro dos outros.