A Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Abrantes assinalou no dia 16 de julho o seu centenário.
Francisco Egídio Salgueiro, Francisco Augusto Salgueiro, Agostinho Ribeiro, e Joaquim Figueiredo e Manuel Coelho deram corpo a uma associação que tinha como objetivo reunir e representar os comerciantes de Abrantes. Foi a 13 de junho de 1921 que em Assembleia Geral foram aprovados os Estatutos da Associação Comercial dos Lojistas de Abrantes.Foi a 16 de julho de 1921 começou a funcionar. Durante décadas reuniu os comerciantes de Abrantes, depois foi alargada a Constância e Sardoal, depois a Mação e, mais recentemente, alargou para Vila de Rei.
Pelo meio integrou os serviços e outras áreas de negócio, para além do comércio e dos lojistas. Ao longo dos 100 a Associação mudou o nome para Associação Comercial e Serviços e depois para Associação comercial e empresarial de Abrantes, Constância, Sardoal, Mação e Vila de Rei.
Para assinalar os 100 anos a direção promoveu uma cerimónia, simbólica por causa da pandemia. E entre a entrega de lembranças às autarquias, em que a ACE trabalha, e a apresentação do doce "Fardo de Palha", de uma ação que está a ser desenvolida nos restaurantes da região, houve ainda tempo para apresentar a nova imagem da associação.
Rui Serras, presidente da direção disse que os motivos que levaram à criação desta associação continuam atuais: a defesa dos legítimos interesses dos empresários dos concelhos da sua área de abrangência e, paralelamente, “contribuir para o desenvolvimento económico e social da região”. Há, por outro lado, a promoção do empreendedorismo e do trabalho em rede.
Rui Serras disse ainda que a ACE tem vindo a desenvolver um trabalho em que pretende representar, defender e apresentar soluções aos associados e aos seus recursos humanos. Referiu que na última década tem feito um apoio muito técnico, nomeadamente através de programas de ação/formação como o “Dinamizar” e o “Melhor Turismo 2020” que “contribuem para o reforço das competências dos empresários e das empresas. Este trabalho tem incidido na organização e gestão, investimento e gestão de inovação, entre muitas outras.
Sobre o futuro, Rui Serras destacou a criação de mecanismos que garantam a sua viabilidade e sustentabilidade com mais parecerias com entidades da região. Há, também, a necessidade de sensibilizar o tecido empresarial para a transição digital e economia verde. Há ainda um objetivo de modernizar a sede da Associação.
Rui Serras, presidente ACE
Nesta cerimónia foram entregues lembranças aos representantes das autarquias que estiveram presentes no Centenário, nomeadamente Paulo César Luís, vice-presidente da Câmara de Vila de Rei, António Louro, vice-presidente da Câmara de Mação, Miguel Borges, presidente da Câmara de Sardoal, e Manuel Jorge Valamatos, presidente da Câmara de Abrantes.
O encerramento foi feito com um cocktail, do centenário, no qual houve a degustação do doce “fardo de palha”.
Tratou-se de uma iniciativa dos restaurantes aderentes ao Projeto “Melhor Turismo” dinamizado pela ACE, sob a supervisão do Chef António Mauritti e explicado por Carlos Silva, da Profiforma.
Carlos Silva, Profiforma
A ACE 650 empresas associadas divididos por áreas com o o comércio a retalho e restauração a garantir mais de metade dos sócios. A segmentação é a seguinte: comércio a retalho (27,27%); restauração e similares (25,95%); IPSS e atividades de saúde humana (8,94%); Serviços (8,82%); comércio por grosso (6,78%); industria alimentar e fabricação (5,83%); construção (5,16%); oficinas e comércio automóvel (4,07%); agricultura (0,94%); e outros (6,24%)
Já no que diz respeito ao peso de cada concelho, Abrantes, naturalmente, tem a maior fatia com 69,47%. Segue-se Mação com 13,80%, Sardoal com 8,82%, Constância com 5,20% e Vila de Rei com 2,71%.
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