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Médio Tejo: CIMT lança ITI com 2.5 milhões destinados a micro e pequenas empresas (c/áudio)

2/10/2024 às 15:27

A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo reservou 2,5 Milhões de Euros para um ITI destinado às empresas de extrativas, de transformação e algumas no setor do turismo. Apoios podem chegar aos 300 mil euros.

O bolo financeiro foi garantido pela comunidade intermunicipal e negociado com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro como um Investimento Territorial Integrado. Ou seja, estes 2,5 Milhões de Euros são geridos pela comunidade do Médio Tejo, destinados à criação ou expansão de micro e pequenas empresas deste território. O aviso de candidaturas foi lançado em agosto e está de porta aberta até às 18 horas do dia 16 de dezembro.

Sónia Santos, técnica da comunidade intermunicipal explicou em Torres Novas, perante uma sala cheia de empresários ou futuros empresários, que este é o aviso 52, e focou muito este número porque há outras sub-regiões do Centro com programas idênticos.

Numa explicação pormenorizada sobre o programa, Sónia Santos, disse ser um programa destinado a empresas, sendo que os empresários que passam recibo verde não contam, e tem um conjunto de passos exigente. Pelo que deixou a janela aberta para poder ajudar as empresas. E vincou várias vezes que um projeto, é uma candidatura e que tem de haver licenciamento para as atividades ou produtos a apoiar.

Há outro pressuposto em que as empresas não podem falhar: “à data da submissão da candidatura tem de ter um posto de trabalho remunerado e a tempo inteiro. E tem de haver prova disso.”

O pacote financeiro pode apoiar num mínimo de 40 mil e no máximo de 300 mil euros numa aplicação com prazo máximo de projeto de 24 meses, podendo haver a extensão de mais 12 meses extra. Importante é que devem ser mantidos afetos à empresa os ativos respeitantes ao financiamento durante um período de três anos após conclusão do projeto.

 

Este Investimento Territorial Integrado, destinado a micro e pequenas empresas, tem financiamento das despesas elegíveis de 50% se for numa região de baixa densidade (Abrantes, Barquinha, Sardoal, Constância, Mação e Ferreira do Zêzere e algumas freguesias dos concelhos de Tomar e Torres Novas) e de 40% de financiamento para o território que não é considerado de baixa densidade.

As candidaturas deverão estar alinhadas com a estratégica definida pela CIMT do Médio Tejo: Turismo, Energias renováveis e Sustentabilidade ambiental. São as três grandes linhas estratégicas.

António Pedroso Leal, presidente da Nersant, destacou o facto de a apresentação ser feita nas instalações da Associação Empresarial que está a um passo de ver uma alteração grande nos seus estatutos. Se for aprovada em Assembleia Geral a agora Associação Empresarial passará a ser uma Câmara do Comércio.

Já o presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, Manuel Jorge Valamatos, vincou a necessidade de captar novo investimento e procurar novas pessoas para o nosso território, “mas não é mais importante do que tratar bem quem já cá está a trabalhar no território.”

Este ITI é um apoio “concreto e direcionado às nossas empresas para inovar e competir em mercados cada vez mais exigentes”, disse o autarca, deixando a promessa de continuar a trabalhar para lançar novos programas. “Em 2025 teremos possibilidade de levar a porto mais programas, na área climática, por exemplo.”

Se este é um pacote mais destinado à indústria e turismo a comunidade quer encontrar outros pacotes para outros setores do Médio Tejo.

Manuel Jorge Valamatos destacou esta proximidade dos ITI que são verbas negociadas entre a CIMT e a CCDR cuja gestão foi programada e vai tem a responsabilidade da Comunidade do Médio Tejo.

Aos jornalistas o presidente da Comunidade Intermunicial explicou o objetivo deste programa e indicou que em 2025 podem ler lançados novos pacotes destinados à economia da sub-região.

Manuel Jorge Valamatos, presidente CIMT

A apresentação foi feita na NERSANT pelo trabalho que faz com as empresas no Médio Tejo, mas também numa região mais alargada.

Transição verde e economia circular fazem parte da estratégia do Médio Tejo e é por aí que as empresas também têm de caminhar.

 

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