A perspetiva não é muito boa de acordo com os indicadores que temos. Na pandemia tivemos indicadores diferentes do país. Tivemos quebras no Médio Tejo de 21,54%, mas conseguimos ter um aumento de 8,21% na Lezíria. Ou seja, uma queda menor a nível nacional.
Prevejo que neste ano vamos ainda ter a influência dos custos energéticos por causa da guerra não temos a perspetiva que gostaríamos. A inflação é superior a 9%, mesmo que caia para 5,8% não é nada. E depois vai agravar a parte do dinheiro, na parte dos financiamentos com as subidas de taxa de juro e a tendência continua a ser a subida. Temos pela frente um 2023 com indicadores que não são favoráveis ao crescimento da região.
No que diz respeito à Nersant há o objetivo de dotar as duas regiões (Lezíria e Médio Tejo) de instrumentos para a formação profissional, porque tem de haver formação de excelência. E no Médio Tejo queremos criar três escolas com formação de excelência ligadas às empresas em Torres Novas, Tomar e Abrantes.
A outra prioridade é criar três startups. A de Benavente já temos acordo com o Município, outra no Cartaxo e gostaríamos de ter uma em Ferreira do Zêzere. E temos uma que já funciona em Alcanena. E, claro, o acompanhamento do PRR e do Programa Comunitário Portugal 2030.