A Estação de Transferência de Elvas (Portalegre) está a ser reformulada para otimizar o serviço de transportes de resíduos indiferenciados, num investimento de 500 mil euros, anunciou hoje a empresa Valnor.
A Valnor é a empresa responsável pela gestão, valorização e tratamento dos resíduos sólidos urbanos produzidos em 25 municípios dos distritos de Portalegre, Santarém e Castelo Branco.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a empresa explica que o investimento visa a “substituição da solução de compactação” de resíduos indiferenciados, permitindo assim “otimizar o transporte” de resíduos indiferenciados a partir da Estação de Transferência de Elvas, substituindo equipamentos que se encontram em operação há 20 anos por uma solução “mais eficiente”.
Além desta vertente, o investimento, que deverá ficar concluído em junho, prevê ainda a aquisição de três semirreboques, equipados com piso móvel, a aquisição de três unidades hidráulicas para promover a deslocação dos pisos móveis, a construção de três tremonhas de descarga e trabalhos de construção civil para adaptação da estação de transferência.
“Os semirreboques constituem uma otimização da solução de transporte em contentor fechado, possibilitando o transporte de cerca de 24 toneladas por frete em detrimento dos contentores fechados, cuja carga máxima será 11 a 12 toneladas”, lê-se na nota.
De acordo com a Valnor, a solução de transporte em alta com semirreboques possibilita que a Estação de Transferência de Elvas seja, desde logo, reconvertida para poder receber biorresíduos de recolha seletiva, ficando um dos novos semirreboques destinado para o efeito.
Citado no comunicado, o administrador delegado da Valnor, Nuno Heitor, considera que a intervenção vai ao encontro da estratégia de gestão da empresa.
“Esta intervenção, prevista no plano de investimentos da Valnor, vai ao encontro da estratégia de gestão da empresa, com o novo paradigma da gestão de resíduos que tem vindo a assumir, nomeadamente em termos da contribuição para o cumprimento das exigências nacionais e comunitárias para o setor e de sustentabilidade do sistema e da concessão nas suas vertentes ambiental, social e económico-financeira”, refere.
Lusa