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A Escola Secundária Solano de Abreu assinalou no domingo, dia 5 de novembro, 70 anos de vida. São 70 anos desde que foi criada a Escola Comercial e Industrial de Abrantes (EICA) que depois foi Escola Secundária n.º1 de Abrantes, antes de ter como patrono Solano de Abreu e de ser escola sede do Agrupamento Escolar n.1 de Abrantes.
À margem da abertura do Projeto Erasmus+ 2023, na segunda-feira, dia 6 de novembro, a diretora da escola, Ana Rico, disse que a cerimónia foi um dois em um, ou seja, acontecer a cerimónia do programa de intercâmbio e logo a seguir, com ajuda do carrilhão LUSITANVS, haver a possibilidade de cantar os parabéns à escola, pelos seus 70 anos. A responsável indicou que há uma ligação entre a escola e o carrilhão, porque “o pai destas duas senhoras, Alberto Elias, foi aluno da EICA e por ter sido aluno da EICA o carrilhão tem um dos 63 sinos com o símbolo da EICA. Há aqui uma ligação efetiva.”
De notar que o carrilhão LVSITANVS é o maior carrilhão móvel com 63 sinos, num total de 7 toneladas de bronze e onde é possível tocar todo o tipo de música.
Quando questionada sobre a estabilidade deste ano letivo 2023–24 explicou que o ano letivo está estabilizado havendo apenas aqueles casos pontuais de última hora de horários em falta por casos de doença. “Temos dois em aberto por esse motivo, mas de resto está tudo normalizado.”
Para além do ensino regular e profissional a ESSA tem em marcha um projeto diferenciador e que pode alterar o posicionamento da escola no ensino ligado à informática.
A ESSA tem em marcha a constituição do Centro Tecnológico em Informática que está passo a passo a fazer o seu caminho. Neste momento a diretora indicou que está na fase concursal, o que tem de ser visto com muita atenção porque é um processo internacional. Ana Rico considerou que este é um passo de gigante para a escola, é muito grande “não só na informática e transição digital que estamos a fazer. O nosso Centro Tecnológico vem dar uma outra oportunidade aos alunos de informática e de programação. Até mesmo pode ter alunos de outros locais da região, de outros concelhos.”
Ana Rico disse esperar concluir o ano 2024 já com o Centro a funcionar.
São 70 anos de escola, mas ainda poucos meses desta nova direção liderada por Ana Rico. O projeto educativo, está em fase de elaboração, mas continua a desenvolver aquilo que “queremos que os nossos alunos continuem aprender. Não apenas as aprendizagens, mas também os valores que são todos os que fazem parte do ser humano: morais, éticos e da solidariedade. Isso está muito enraizado com a inclusão. E a inclusão está muito reforçada também neste Erasmus+, em que os alunos com menos oportunidades poderem também participar e ir nas mobilidades.”
A diretora reforçou ainda um outro patamar e que é o envolvimento das pessoas da sua escola. Das pessoas e dos alunos. Indicou que esta sexta-feira vai haver uma assembleia de delegados de turma com a presença do presidente da Câmara de Abrantes e “queremos ouvi-los sobre o que é que eles querem para a escola.”
A abertura da Escola à comunidade é outro desafio grande “e que estamos a tentar abrir as portas com estas iniciativas. A escola é da comunidade e a comunidade tem de vir à escola”, referiu a diretora acrescentando que esta ligação tem de continuar a ser reforçada para haver cada vez mais pessoas a “vir à escola.”
Já com os pais e encarregados de educação Ana Rico revelou que há uma tentativa de os chamar a uma presença mais ativa. “Tentamos que os pais apareçam mais. Tentamos, através da Associação de Pais, chamar os pais e que não venham apenas quando é para dizer o que é que funciona menos bem.”
Ana Rico é a diretora da ESSA desde maio deste ano. Para além de Ana Rico, compõem a equipa diretiva do Agrupamento de Escolas N.º1, as professoras Dora Barata (sub-diretora), Ana Paula Lopes, Margarida Marques e Maria Fernanda Louro.
