Os professores continuam com as ações de protesto em diversas plataformas. A Fenprof tem uma vigília à porta do Ministério da Educação e para a semana começa com greves distritais até à manifestação nacional agendada para 11 de fevereiro.
O STOP (Sindicato de Todos Os Professores) continua com os pré-avisos para os turnos da manhã e com as manifestações à porta dos estabelecimentos de ensino com uma manifestação marcada para o próximo sábado em Lisboa.
E esta manhã as duas escolas secundárias de Abrantes, a Solano de Abreu e a Manuel Fernandes, voltaram a ter os professores à porta bem antes das 08:30, hora de entrada para a primeira aula. Neste protesto os professores mostram cartazes com as reivindicações que têm vindo a fazer desde dezembro.
Neste protesto tanto os alunos como os encarregados de educação percebem o que é que os professores pretendem e alguns até fazem perguntas aos docentes como explicou à Antena Livre Susana Farinha.
A docente na Escola Secundária Solano de Abreu referiu que as reivindicações são as mesmas desde que começou o protesto. Aponta à melhoria das condições de trabalho, ao fato do tempo de serviço não ser contado integralmente ou à existência de barreiras na mudança de escalão. Depois há também questões levantadas sobre as condições de trabalho dos professores contratados e as condições de trabalho dos não docentes.
Susana Farinha aponta também a uma cada vez maior falta de professores porque, com estas condições, os professores começam a não querer entrar nas escolas, na carreira.
Susana Farinha, professora
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) iniciou em 09 de dezembro uma greve por tempo indeterminado, que deverá prolongar-se, pelo menos, até ao final do mês, e organiza uma marcha em Lisboa no sábado, 14 de janeiro.
Outras oito estruturas, entre as quais a Federação Nacional de Professores (Fenprof), também têm promovido um conjunto de protestos, incluindo uma greve por distritos a partir de segunda-feira e uma manifestação nacional no dia 11 de fevereiro.