A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou medidas preventivas face às previsões de continuação do tempo frio e seco, em especial nas regiões do interior do país até ao final da semana.
Tendo em conta as previsões meteorológicas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a DGS refere que, para proteção dos efeitos negativos das baixas temperaturas na saúde, deve ser evitada a exposição prolongada ao frio e a mudanças bruscas de temperatura.
Em comunicado, a direção-geral recomenda que se preste atenção aos grupos mais vulneráveis, como as crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas em situação de sem abrigo.
Aconselha ainda que se mantenha o corpo quente, utilizando várias camadas de roupa adaptada à temperatura ambiente, a proteger as extremidades do corpo, e a ter atenção à hidratação, ingerindo sopas e bebidas quentes e evitando o consumo de álcool, que proporciona uma falsa sensação de calor.
Perante as previsões para os próximos dias, a DGS pede ainda cautela na prática de atividades no exterior, no sentido de se evitar esforços excessivos, mas também que se siga as recomendações do médico assistente, garantido a toma adequada da medicação para doenças crónicas.
Já nas habitações, o comunicado alerta para a necessidade de se verificar o estado de funcionamento dos equipamentos de aquecimento e para uma “especial atenção” aos aquecimentos com combustão (braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte.
Além disso, deve ser evitado o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono e, nas deslocações em viaturas, deve ser adotada uma condução defensiva, uma vez que poderão existir locais na estrada com acumulação de gelo.
Lusa