A greve do pessoal não docente, convocada pela Federação dos Sindicatos da Função Pública, obrigou hoje ao encerramento de “mais de 70 escolas” no distrito de Santarém, disse à Lusa fonte sindical.
O coordenador da União dos Sindicatos de Santarém (USS/CGTP), Rui Aldeano, afirmou que em todos os 21 concelhos do distrito tiveram que ser encerradas escolas, dando os exemplos das escolas secundárias de Coruche, do Entroncamento, de Alcanena, Maria Lamas (Torres Novas) e ainda Ginestal Machado, em Santarém.
Segundo o sindicato, encerraram ainda os centros escolares de Benavente, de Marinhais (Salvaterra de Magos), de Vila Nova da Barquinha e do Cartaxo, o jardim-de-infância Raúl Lopes (Tomar), as escolas de primeiro ciclo dos Leões (Santarém), António Torrado (Abrantes) e as de segundo e terceiro ciclo de Constância, Fernando Casimiro (Rio Maior), de Fazendas de Almeirim, José Relvas (Alpiarça) e de Mação, entre outras.
Os funcionários das escolas fazem hoje greve para exigir, entre outros aspetos, a negociação da criação de uma carreira especial, mas também mais recursos humanos nas escolas, com os sindicatos a estimarem uma carência de, no mínimo, 2.000 auxiliares.
Os sindicatos que convocaram a paralisação – FNE, FESAP Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) – estimaram durante a manhã uma adesão à greve entre os 85% e os 90%, motivando o encerramento de centenas de escolas em todo o país.
LUSA