A Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) acrescentou aos seus membros seis equipamentos de cinco concelhos, totalizando agora 73 aderentes, anunciou a Direção-Geral das Artes (DGArtes).
Em comunicado, a DGArtes revelou que se juntaram à RPAC o Quartel, em Abrantes (distrito de Santarém), a Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, em Alfândega da Fé (distrito de Bragança), o Museu de Angra do Heroísmo (nos Açores), a Casa das Histórias, em Cascais (distrito de Lisboa), o MUDE – Museu do Design e a Galeria Zaratan – Arte Contemporânea, em Lisboa.
Como recorda a DGArtes, “a adesão à RPAC é feita de forma voluntária e sob o compromisso das entidades proprietárias e/ou gestoras de equipamentos culturais, sediadas em território nacional, promoverem atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea, uma programação cultural própria e atividades de mediação de públicos”.
Luís Filipe Dias, vereador responsável pelo pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Abrantes, explicou esta candidatura do Quartel e avançou que o Museu de Arte Contemporânea Charter’s de Almeida, a inaugurar em breve, seguirá o mesmo caminho.
A galeria Quartel tem estado fechada a exposições porque tem servido de laboratório do Museu de Arte Contemporânea. Assim que for inaugurado, avançou o vereador, a galeria voltará a abrir portas como espaço de exposição para artistas locais e regionais e agora já integrada na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
Luís Filipe Dias, vereador CM Abrantes
A Declaração Anual da DGArtes para 2025 prevê até setembro a abertura do segundo concurso de apoio no âmbito da RPAC, no valor de dois milhões de euros, montante idêntico ao primeiro, aberto no final de 2023.
Criada em 2021, a RPAC “promove objetivos de responsabilidade social, cultural e artística, nomeadamente através da aproximação dos cidadãos à arte contemporânea, na formação das equipas e na profissionalização dos espaços, na multidisciplinariedade, na multiculturalidade, nas acessibilidades e na promoção da internacionalização”.
C/Lusa