A vila de Belver, no concelho de Gavião, comemorou na sexta-feira, 18 de maio, os 500 anos da concessão do Foral Manuelino à Vila.
Recriações históricas, saltimbancos, trovadores, banquetes, danças quinhentistas e teatro de fogo foram algumas das atrações medievais com que os milhares de visitantes foram brindados.
“Esta Feira é uma forma de dinamizar todo o turismo do concelho de Gavião”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Gavião, José Pio. O autarca reconhece que “a Feira ganhou pergaminhos, as pessoas aderem e nós entendemos que é uma altura oportuna para divulgar todas as belezas desta freguesia, que tem vários museus e um monumento nacional como é o castelo e tem características ótimas para o desenvolvimento de uma medieval, este ano chamada quinhentista por causa dos 500 anos do Foral”.
José Pio considera que a Feira Medieval de Belver “não é um gasto” do Município mas sim “um investimento que fazemos na divulgação das nossas potencialidades”.
No arranque da Feira Quinhentista, o Município apresentou um novo folheto turístico de Belver cuja intenção “é tentar projetar Belver e o concelho de Gavião para mais longe porque torna-se indispensável que o turismo, em que tanto investimos, comece a dar hipóteses à criação de postos de trabalho que é uma das grandes carências do concelho de Gavião”.
Na sexta-feira teve também lugar, em Belver, uma reunião do Conselho Diretivo da Associação Nacional de Freguesias. O presidente da ANAFRE, Pedro Cegonho, falou da história que ali estava a ser comemorada e da homenagem que o Município fez aos antigos presidentes de Junta de Freguesia de Belver.
O também presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique, em Lisboa, destacou ainda a resiliência da população em continuar a olhar em frente, mesmo após os violentos incêndios de 2017.