O incêndio que lavra no concelho de Vila de Rei, em Castelo Branco, foi dominado hoje, pelas 11:00, disse à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), indicando que o risco de reativações não está completamente eliminado.
“Este incêndio tem um perímetro muito vasto, havia muitos pontos quentes para garantir que não reativavam e, ainda assim, o risco não está completamente eliminado, portanto só hoje às 11:00 é que o responsável por este teatro de operações, o comandante das operações de socorro é que considerou o incêndio como em resolução, dominado”, declarou a adjunta de operações da ANPC, Patrícia Gaspar.
O fogo deflagrou na terça-feira, pelas 21:00, na localidade de Água Formosa, no concelho de Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco.
De acordo com a página da internet da ANPC, às 11:30 de hoje estavam a combater o fogo em Vila de Rei 329 operacionais, apoiados por 102 meios terrestres.
Os 15 meios aéreos que combatem as chamas em Mação estão, de forma concertada, a ajudar também no combate ao incêndio de Vila de Rei.
Na madrugada de hoje, cerca das 00:00, o presidente da Câmara de Vila Rei avançou que o fogo que lavra no concelho estava "em fase de resolução".
"Está controlado, o fogo em fase de resolução e estamos a trabalhar no rescaldo, consolidação e vigilância a eventuais reacendimentos", disse à agência Lusa o autarca Ricardo Aires, tendo lembrado "momento muito difíceis durante o dia" de quarta-feira nas aldeias Casal Novo, Lousa, Borda da Ribeira, e Vale de Grou.
Questionada sobre o facto de o incêndio só ter sido dado como dominado pela Proteção Civil hoje, pelas 11:00, a responsável da ANPC disse que “quem decide e quem pode tomar a decisão sobre o estado do incêndio é o comandante das operações de socorro, feita obviamente a avaliação do terreno”.
O município de Vila de Rei mantém o Plano de Emergência Municipal da Proteção Civil ativo desde as 19:30 de domingo, dia em que as chamas entraram no concelho, provenientes do fogo que deflagrou em Ferreira do Zêzere, tendo obrigado à evacuação de cerca de 15 aldeias e à retirada de 112 habitantes.
Lusa