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Incêndios: Quase 570 operacionais combatem nove incêndios, maioria no distrito de Santarém

3/07/2017 às 00:00

Portugal continental registava nove incêndios ativos às 17:00 de hoje, que estavam a ser combatidos por 568 operacionais, apoiados por 159 viaturas e 12 meios aéreos, sobretudo no distrito de Santarém, de acordo com a Proteção Civil.

Segundo a página da internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), o distrito de Santarém era onde se verificavam os incêndios de maiores proporções e que empenhavam mais meios, principalmente o que lavrava em Tomar, concelho onde estavam 296 operacionais, apoiados por 82 viaturas e dois meios aéreos.

O incêndio, que estava a consumir uma área de mato, deflagrou pelo meio-dia na freguesia de São Pedro de Tomar, localidade da Portela.

No concelho de Alcanena lavrava um outro incêndio, desde as 14:09, numa zona de mato, que estava a ser combatido por 95 operacionais, apoiados por 30 viaturas e três meios aéreos.

Ainda no distrito de Santarém, no concelho de Salvaterra de Magos, 88 operacionais, apoiados por 24 viaturas e seis meios aéreos combatiam um incêndio que estava a consumir uma área florestal, desde as 15:29.

O fogo que se registou hoje em Abrantes, também no distrito de Santarém, e que já está em fase de resolução, causou oito feridos, três dos quais vão ser transportados para unidades de queimados em Lisboa e Porto, disse à agência Lusa a presidente da Câmara local, Maria do Céu Albuquerque.

 “Há três bombeiros feridos, vítimas de inalação de fumos e de exaustão. São situações sem gravidade. Um desses bombeiros tem, contudo, um problema cardíaco e foi ao hospital”, afirmou.

Dos restantes cinco feridos, que pertencem aos sapadores da Afocelca – Prevenção e combate a incêndios florestais – dois estão em estado grave e os outros são considerados ligeiros.

Os dois graves e um dos ligeiros serão transportados para unidades de queimados de Lisboa e Porto, disse a autarca.

A Linha da Beira Baixa, que atravessa aquela região, está cortada, disse também a responsável, em declarações à Lusa às 16:15.

“O incêndio está em conclusão. Não há casas, não houve ameaças em casas. Apenas a registar um anexo agrícola queimado, que se presume que nem tinha utilização”, afirmou Maria do Céu Albuquerque.

Lusa 

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