O início de semana vai ser marcado pela continuação de chuva e descida das temperaturas na ordem dos dois a três graus Celsius, disse hoje a meteorologista Ângela Lourenço, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
De acordo com a especialista do IPMA, a previsão do estado do tempo em Portugal continental para esta semana e até dia 30 (sexta-feira) será de ocorrência de precipitação, sendo as regiões do norte e centro as mais afetadas.
“Vamos ter chuva, principalmente nas regiões do norte e centro, podendo um dia ou outro chegar mais a sul, nomeadamente à região de Lisboa e Alto Alentejo. Hoje, segunda-feira, tivemos precipitação forte no nordeste transmontano e poderá ocorrer ainda hoje precipitação na região norte”, disse.
Segundo Ângela Lourenço, na terça-feira será um dia com mais nebulosidade, precipitação mais intensa e persistente, principalmente no norte e centro, podendo afetar o Alto Alentejo.
“Em termos de vento, vai soprar do quadrante oeste. Hoje será fraco a moderado e amanhã [terça-feira] espera-se um aumento da intensidade do vento, que poderá soprar por vezes forte a partir da tarde”, disse.
No que diz respeito às temperaturas, vão descer ligeiramente durante a semana, segundo Ângela Lourenço.
“A descida começou a notar-se ontem [domingo], mas vamos ter ligeiras descidas da temperatura até quinta-feira, umas vezes da mínima outras da máxima na ordem dos dois a três graus. As máximas tendem a variar entre os 20 e os 26 graus”, indicou.
De acordo com a meteorologista do IPMA, esta situação de descida da temperatura e precipitação vai fazer baixar os níveis de risco de incêndio no país.
“A persistência de dias em que ocorre chuva, o aumento dos valores da humidade relativa e a decida das temperaturas, que vão baixar e persistir ligeiramente mais baixas, são condições que são mais favoráveis ao combate a incêndios caso deflagrem”, disse.
Ângela Lourenço adiantou ainda que as temperaturas deverão subir a partir de sábado, prevendo-se que seja mais significativa no domingo.
“No fim de semana já não está prevista precipitação”, concluiu.
Lusa